Era para ser mais uma noite comum no Parque São Caetano, mas o que começou como terça-feira rotineira se transformou num pesadelo de chamas e desespero. Por volta das 21h30 desta segunda-feira, o fogo — aquele elemento primitivo e impiedoso — decidiu fazer uma visita indesejada à Rua Doutor Mário Viana.
As chamas, diga-se de passagem, não pediram licença. Simplesmente começaram a devorar tudo pelo caminho: móveis, documentos, lembranças... Tudo virou combustível para aquela fúria vermelha e laranja que iluminou o céu noturno com uma luz sinistra.
O susto que ninguém esperava
Os moradores — uma família comum, gente como a gente — conseguiram sair a tempo. Milagre? Sorte? Não sei dizer ao certo, mas o importante é que estão vivos. Imagina só: num piscar de olhos, tua vida inteira vira cinza. Literalmente.
Os bombeiros, aqueles heróis de plantão que a gente só lembra quando precisa, chegaram rápido. Mas o fogo, teimoso que só ele, já havia feito estrago suficiente. A casa — aquela que abrigava sonhos, brigas, jantares em família — estava praticamente destruída quando os homens do 3º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM) finalmente controlaram as chamas.
E agora, José?
A pergunta que fica: o que leva uma casa a pegar fogo assim, do nada? Os bombeiros ainda estão investigando as causas — e cá entre nós, essas coisas nunca são simples de descobrir. Pode ter sido um curto-circuito naquela tomada sobrecarregada, um vazamento de gás, quem sabe uma vela esquecida...
O que me preocupa é que essas tragédias domésticas estão ficando cada vez mais comuns. A gente vive numa era de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, mas será que estamos tomando os cuidados necessários? Fica o questionamento.
Enquanto isso, a família — cujos nomes não foram divulgados — tenta reconstruir a vida do zero. Perder tudo não é só sobre coisas materiais; é sobre memórias, é sobre pedaços da própria história que viram fumaça. E olha, fumaça some rápido, mas a marca que fica na alma... essa demora bem mais para dissipar.
O Corpo de Bombeiros, sempre profissional, já iniciou os trabalhos de perícia. Eles vão descobrir o que aconteceu de fato — mas por enquanto, o importante mesmo é que ninguém se feriu. No fim das contas, casa a gente reconstrói, móveis a gente compra de novo, mas vidas... essas são insubstituíveis.
