
Imagine a cena: um homem, lá no alto de uma torre de alta tensão, como se fosse um personagem de filme de ação — só que sem dublê ou rede de segurança. Pois é, isso aconteceu de verdade em Volta Redonda, e o final feliz só veio graças ao trabalho arriscado dos bombeiros.
Por volta das 10h da manhã, moradores do bairro Sessenta começaram a notar algo estranho. Um sujeito, que ninguém sabe ao certo se estava desesperado ou apenas... digamos, aventureiro demais, decidiu escalar uma daquelas torres que parecem saídas de um jogo de videogame. Só que, ao contrário dos pixels, a queda seria real — e mortal.
Operação de resgate: tensão (e não só a elétrica)
Quando os bombeiros chegaram, a situação já estava no limite. O homem, que parecia não perceber o perigo (ou talvez estivesse encarando ele de frente), balançava lá em cima como um pêndulo humano. Desligar a energia? Óbvio. Mas convencer alguém a descer de uma altura que daria vertigem até em um pássaro? Isso foi outra história.
- 14h03: A equipe de resgate tenta comunicação — o homem responde com gestos que não deixam claro se está consciente do risco
- 14h47: Um bombeiro especializado começa a subir, equipamento de segurança e coragem a postos
- 15h22: Após quase 40 minutos de negociação a 30 metros do chão, o homem finalmente aceita ajuda
"Foi uma daquelas situações onde cada segundo parece uma hora", contou depois o sargento responsável pelo resgate, ainda com as mãos tremendo levemente. "A gente treina para isso, mas quando é real... bom, a adrenalina é outra."
E agora?
O homem foi encaminhado para atendimento médico — felizmente sem ferimentos graves, apenas arranhões e o que os médicos chamaram de "estado de confusão mental temporário". A Light, responsável pela torre, já iniciou vistoria nos equipamentos. E os moradores? Bem, agora têm uma história para contar nos próximos churrascos de domingo.
Resta saber: o que levou alguém a fazer isso? Psicólogos alertam que situações assim muitas vezes são pedidos de ajuda disfarçados de atos impulsivos. Seja como for, desta vez o sistema funcionou — e um drama potencial virou apenas mais um dia incomum na rotina de Volta Redonda.