
Era um dia comum na movimentada região Centro-Sul de Belo Horizonte — até que tudo mudou. Por volta das 10h desta terça-feira (16), um zelador de um prédio comercial quase tropeçou no que parecia ser um objeto metálico enferrujado. Só que não era qualquer coisa abandonada: era uma granada, pronta para virar notícia.
"Pensei que fosse peça de motor velho", contou o homem, que preferiu não se identificar. "Quando vi o formato, gelou meu sangue. Nem respirei direito até chamar a polícia."
Operação de risco
A PM chegou em 12 minutos — tempo recorde pra quem conhece o trânsito da Savassi. Dois quarteirões foram isolados com aquela fita amarela que ninguém quer ver perto de casa. A equipe do BOPE (aqueles caras que a gente torce pra nunca precisar) fez o serviço com uma precisão de cirurgião.
- Área evacuada em 22 minutos
- 5 andares do prédio esvaziados
- Comércio local paralisado
O tenente Álvaro Mendes, com 18 anos de experiência em desarmar bombas, confessou: "Já vi de tudo, mas granada em prédio comercial? Isso é novidade até pra mim". O artefato foi transportado com aqueles cuidados que filmes de ação tentam — e falham — em retratar.
Perguntas sem respostas
Como diabos aquilo foi parar ali? A polícia trabalha com três hipóteses:
- Material bélico esquecido (improvável, mas já aconteceu)
- Tentativa de intimidação (o prédio tem escritórios de advocacia)
- Brincadeira de mau gosto (que pode virar caso criminal)
Moradores da região ficaram entre o alívio e a indignação. "Isso aqui não é zona de guerra!", protestou uma empresária que trabalha a duas quadras do local. Enquanto isso, no grupo de WhatsApp do condomínio, as teorias conspiratórias já tinham mais versões que novela das nove.
Atualização: A granada foi enviada para perícia. Se for real (e tudo indica que é), o caso vira investigação criminal. Se for falsa, vira outro tipo de problema — porque alarme falso com artefato bélico? Isso dá cadeia, amigo.