
Era pra ser mais uma terça-feira comum no bairro do Campinho, Zona Norte do Rio, mas o pacote abandonado perto de um ponto de ônibus mudou tudo. Parecia inofensivo — desses que a gente passa direto sem notar — até alguém reparar nos fios aparentes. Aí, meu amigo, o clima esquentou.
Por volta das 10h30, os bombeiros chegaram fazendo aquele alvoroço. Não era pra menos: o tal objeto tinha cara de coisa séria. "Parecia aqueles filmes de ação, sabe? Só faltava o conta-gregos", brincou um motoboy que preferiu não se identificar — afinal, ninguém quer ser o próximo meme da internet.
Operação minuciosa
O Esquadrão Antibombas não perdeu tempo. Isolaram a área num raio de 200 metros, como se fosse zona de guerra. Moradores reclamaram do transtorno (óbvio), mas no fundo todo mundo entendeu a gravidade. "Melhor prevenir do que o pacote estourar na nossa cara", filosofou Dona Maria, dona de uma birosca próxima.
Três horas de tensão. Os especialistas mexeram com aquilo como quem desarma relógio — devagar, com equipamentos que pareciam saídos de Missão Impossível. No final? Era só um amontoado de eletrônicos velhos. Alívio geral, mas a prefeitura já avisou: "Brincadeira com artefato suspeito dá cadeia".
Lição aprendida
O caso acendeu o alerta:
- Não mexa em objetos estranhos — melhor chamar os profissionais
- O 193 (Bombeiros) existe pra isso
- Pacotes "sem dono" podem custar caro aos cofres públicos
E aí, vai arriscar? A Defesa Civil do Rio não recomenda. Enquanto isso, o Campinho voltou à rotina — mas essa história vai render papo na padaria por um bom tempo.