
Era pra ser mais um dia normal de trabalho. O sol batia forte na rodovia Santos Dumont, em Campinas, por volta das 10h30 desta quinta-feira (11) quando, de repente, a rotina se transformou em pesadelo.
Um trabalhador de 48 anos — imagine só, quase cinco décadas de vida — estava lá, fazendo seu serviço de poda vegetal no acostamento. O que aconteceu depois? Bem, é aquela história que a gente sempre ouve, mas nunca imagina que vai ser com alguém de verdade.
O momento do impacto
Testemunhas contaram que um veículo de passeio simplesmente invadiu o acostamento. Não deu tempo de reagir, de pular, de gritar. O trabalhador foi atingido em cheio pela traseira do carro — algo tão violento quanto aleatório, sabe?
O motorista, um homem de 56 anos, parou imediatamente após o ocorrido. A Polícia Militar Rodoviária chegou rapidamente ao local, mas a cena já estava armada: um homem ferido, um motorista em choque e uma rodovia que continuava sua vida como se nada tivesse acontecido.
As consequências imediatas
O trabalhador sofreu ferimentos graves. Não foram detalhes superficiais — estamos falando de algo sério mesmo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e precisou fazer todo um trabalho de estabilização no local antes do transporte.
Ele foi levado para o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, unidade que já viu muita coisa, mas nunca se acostuma com a dor alheia. O estado de saúde? Grave. Muito grave.
E o motorista?
O condutor do veículo ficou no local, cooperou com a polícia, fez tudo certinho. Mas convenhamos: de que adianta seguir as regras depois que a tragédia já aconteceu? A PMRv registrou a ocorrência e agora as investigações vão apurar exatamente como tudo aconteceu.
Será que foi distração? Um problema mecânico? Ou simplesmente aquela fração de segundo que muda tudo? A verdade é que ninguém acorda de manhã pensando que vai ser protagonista de uma história dessas.
Reflexão necessária
Isso me faz pensar: quantos trabalhadores estão nessas situações de risco todos os dias? Pessoas que deixam suas famílias em casa achando que vão voltar no final do dia, mas o destino — ou o descuido alheio — tem outros planos.
A rodovia Santos Dumont voltou ao normal algumas horas depois. O trânsito fluiu, as pessoas seguiram seus caminhos. Mas alguma coisa mudou — pelo menos para a família daquele trabalhador de 48 anos que estava apenas tentando ganhar seu sustento.