Não era para ser assim. O que começou como mais um dia de trabalho nas filmagens de uma produção local em Porto Velho terminou em tragédia. Um técnico de enfermagem, cuja identidade ainda não foi divulgada, perdeu a vida de maneira horrível — carbonizado durante as gravações.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais. Um equipamento que deveria criar efeitos especiais pegou fogo de repente, e o profissional — que estava ajudando como figurante — ficou preso no meio do caos. "Foi como um pesadelo", conta um colega que preferiu não se identificar. "Um segundo tudo normal, no outro... aquela cena de terror."
O que deu errado?
As investigações ainda estão no começo, mas já se fala em possível falha nos protocolos de segurança. Algo que, convenhamos, não deveria acontecer em pleno 2025. Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde. O fogo, alimentado por quem sabe qual material inflamável, consumiu tudo num piscar de olhos.
E agora? A família do técnico — um cara descrito como "dedicado" e "sempre pronto a ajudar" — está arrasada. A produção do filme, que prometia ser um projeto bacana para a cena cultural local, virou sinônimo de negligência. E Porto Velho, essa cidade que já viu de tudo, ganha mais uma história triste para contar.
Lições que custam vidas
Não é a primeira vez que rola um acidente bobo em sets de filmagem. Lembram daquela tragédia com o ator Brandon Lee nos anos 90? Pois é. A diferença é que hoje em dia, com toda tecnologia e regulamentação disponível, essas coisas não deveriam mais acontecer.
Enquanto isso, o corpo do técnico foi encaminhado ao IML, e a polícia já abriu inquérito. Vai saber quantas pessoas vão responder por isso — se é que alguém vai. No meio de toda essa confusão, uma coisa é certa: uma família perdeu alguém importante, e a cidade perdeu um pouco daquela inocência que ainda restava.
