Era pra ser mais uma segunda-feira comum no canteiro de obras do supermercado, mas o que aconteceu por volta das 9h30 desta manhã virou tudo de cabeça pra baixo. Um barulho ensurdecedor, depois o caos - e, quando a poeira baixou, a triste realidade: um trabalhador morto e outro gravemente ferido após um desabamento parcial na estrutura.
Segundo as primeiras informações que circularam entre os bombeiros que correram para o local, no bairro Condomínio Vale do Sol, a vítima fatal era um homem de 42 anos. Que ironia cruel do destino - ele estava ajudando justamente na expansão do estabelecimento quando tudo desmoronou. O outro funcionário, também homem, foi levado às pressas para o Hospital Regional João XXIII, em Belo Horizonte, e seu estado era considerado grave.
Ah, e tem um detalhe que não pode passar batido: o Corpo de Bombeiros já tinha estado nesse mesmo local antes, sabia? Apenas um dia antes do acidente, eles foram chamados para verificar rachaduras na obra. Sim, você leu direito - rachaduras! E olha que surpresa (ou não): na época, a equipe técnica do próprio supermercado garantiu que estava tudo sob controle e que as tais rachaduras não representavam perigo algum.
O que realmente aconteceu?
Até onde se sabe - e isso ainda vai dar muito pano pra manga -, os dois trabalhadores estavam lá, fazendo seu serviço, quando parte da estrutura simplesmente cedeu. Não deu tempo de correr, nem de gritar. O que era para ser um local de ganha-pão transformou-se numa armadilha mortal em questão de segundos.
Os colegas que testemunharam a cena ficaram em estado de choque - imagina você ver isso de repente? Tentaram ajudar como puderam, mas a situação era crítica demais. Quando os bombeiros chegaram, já era tarde demais para um deles.
E agora, José?
A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar as causas do acidente. E olha, não vai ser surpresa nenhuma se descobrirem que havia alguma falha na segurança do local. O Ministério Público do Trabalho também deve entrar no páreo - quando é que essas tragedias evitáveis vão parar de acontecer?
Enquanto isso, a família do trabalhador morto chora sua perda irreparável. E o ferido luta pela vida num hospital lotado. E a gente fica aqui pensando: quantas vidas mais precisam ser sacrificadas antes que a segurança nas obras seja levada a sério de verdade?
O supermercado em questão - que preferiu não se identificar inicialmente - disse que está prestando todo o apoio necessário às famílias e colaborando com as investigações. Mas, convenhamos, depois que a casa cai, todo mundo vira bombeiro...
