Tragédia em Belo Horizonte: Professora Soraya Bonfim morre em acidente — Colégio emite nota de pesar
Professora Soraya Bonfim morre em acidente; colégio emite nota

Era uma manhã como qualquer outra em Belo Horizonte — até que o inesperado aconteceu. Soraya Bonfim, professora querida por gerações de alunos, partiu de forma abrupta, deixando um vácuo difícil de preencher. O Colégio Santa Marcelina, onde ela moldou mentes por anos, não escondeu a comoção.

"Perdemos não só uma educadora, mas uma referência", dizia a nota, entre frases truncadas pela emoção. Algo raro em comunicados institucionais, que costumam ser tão... institucionais. Dessa vez, porém, a dor transbordou das linhas.

O que se sabe até agora?

Detalhes sobre o acidente ainda são escassos — e, francamente, pouco importam diante da perda. Mas sabe-se que foi rápido. Sem sofrimento prolongado, como se consolam os que ficam. Soraya deixou marido, filhos, e centenas de "filhos do coração", aqueles que chamavam ela de "tia" mesmo sem laços de sangue.

Nas redes sociais, a comoção foi imediata:

  • Ex-alunos relembram aulas "que iam além da matéria"
  • Colegas destacam seu "sorriso que acalmava até o pior dia"
  • Pais agradecem "paciência que transformou crianças difíceis"

Numa época em que professores são tão desvalorizados, histórias como a de Soraya lembram que educação vai muito além de salários e planos de aula. É sobre legado. Sobre marcar vidas.

O que diz a direção?

O Colégio Santa Marcelina — aquele prédio imponente na região central — prometeu apoio à família e anunciou um memorial. "Ela era do tipo que chegava cedo e saía tarde, sempre com um projeto novo na cabeça", contou uma coordenadora, entre lágrimas mal contidas.

Enquanto isso, na sala dos professores, há uma xícara de café que ninguém tem coragem de tirar da mesa. "Era o lugar dela", explicam. Pequenos rituais de luto que nenhum manual pedagógico ensina.