
Era um dia como qualquer outro no posto de saúde de Valparaíso de Goiás — até que os celulares começaram a apitar com vídeos que deixariam qualquer chefe de cabelo em pé. Uma enfermeira, cujo nome ainda não foi divulgado, decidiu transformar seu local de trabalho em estúdio particular. E olha que não era conteúdo educativo!
Nos registros — que circularam mais rápido que boato de WhatsApp —, a profissional aparece dançando, fazendo brincadeiras e até encenando situações claramente fora do contexto hospitalar. Tudo isso enquanto deveria estar cuidando de pacientes. Não demorou para a bomba estourar.
"Plantão ou reality show?"
O caso pegou tanto fogo que a Secretaria Municipal de Saúde não teve dúvidas: afastamento imediato. "Quando você assume um cargo público, especialmente na saúde, está assinando um contrato tácito de responsabilidade", disparou um representante da pasta, em tom que misturava indignação e decepção.
Mas aí vem a pergunta que não quer calar: em plena era dos stories e reels, onde fica o limite entre descontração e falta de profissionalismo? Alguns colegas defendem a enfermeira, alegando que "todo mundo merece um respiro". Outros, porém, são categóricos: "Plantão não é palco de TikTok".
As consequências
- Processo administrativo aberto contra a profissional
- Possível punição que vai desde advertência até demissão
- Debate acalorado nas redes sobre ética no serviço público
Enquanto isso, nos corredores do posto de saúde, o clima está mais tenso que sala de espera de pronto-socorro. Funcionários cochicham, pacientes comentam, e a tal enfermeira — agora longe do batente — deve estar repensando cada segundo daqueles vídeos.
E você, o que acha? Exagero da administração ou lição necessária? Uma coisa é certa: no serviço público, as câmeras podem ser suas melhores amigas... ou suas piores inimigas.