
Era pra ser mais uma tarde comum em Macapá, mas o destino tinha outros planos. Num piscar de olhos, o desespero tomou conta de uma família quando a pequena Maria, de apenas 3 anos, começou a engasgar com um pedaço de comida. A cena — dessas que gelam o sangue — foi registrada em vídeo e mostra cada segundo da ação heroica que se seguiu.
Os bombeiros chegaram como um raio. Nem parecia que eram humanos, tamanha a precisão dos movimentos. Enquanto a mãe, em pânico, tentava ajudar da forma que sabia, os profissionais assumiram o controle com uma calma que só quem já viveu situações extremas consegue ter.
Os minutos que pareceram horas
Você já viu aquele tipo de situação em que o relógio simplesmente para? Pois foi exatamente assim. Em menos de 3 minutos — que, para os presentes, pareceram uma eternidade — a criança já estava respirando normalmente de novo. A técnica usada? Manobra de Heimlich adaptada para crianças pequenas, aplicada com maestria pelo cabo Silva, veterano com 15 anos de experiência em salvamentos.
"Quando vi a cor do rosto dela mudando, pensei que ia desmaiar", contou a mãe, ainda tremula, em entrevista depois do ocorrido. "Mas esses homens são anjos. Nem sei como agradecer."
O que fazer em casos de engasgo?
- Mantenha a calma (difícil, mas crucial)
- Chame ajuda profissional imediatamente
- Se souber, aplique a manobra de Heimlich
- Nunca tente pegar o objeto com os dedos — pode empurrar mais
- Bebês requerem técnicas específicas — melhor não improvisar
O vídeo do resgate — que viralizou nas redes — mostra detalhes impressionantes. Dá pra ver exatamente o momento em que o pedaço de comida é expelido e a criança volta a chorar (alívio total!). Os bombeiros, modestos como sempre, dizem que "só fizeram o trabalho deles". Mas pra família, e pra quem assistiu, foi muito mais que isso.
No Amapá, onde os serviços de emergência enfrentam desafios diários, histórias como essa renovam a esperança. E servem de alerta: acidentes domésticos são mais comuns do que imaginamos. Fica o aprendizado — e a gratidão por profissionais que não medem esforços quando cada segundo conta.