
Pois é, galera de Ribeirão e região – aquele assunto que todo mundo que pega ônibus todo santo dia comenta, mas que parece nunca sair do lugar, voltou à tona. A tal da lei contra a famigerada "rabeta" nos coletivos, aquela manobra arriscadíssima que os motoristas fazem pra ganhar tempo, tá numa encruzilhada burocrática das bravas.
A RP Mobi, que é a autoridade do transporte por aqui, confirmou uma coisa que a gente já desconfiava: a fiscalização, na prática, ainda não saiu do papel de verdade. E o motivo? Parece coisa de filme, mas é a pura realidade: a falta dos tais talões de multa específicos para esse tipo de infração. Sem esse papelzinho, não tem como autuar ninguém. É ou não é de lascar?
E aí, como fica a segurança dos passageiros?
A gente fica aqui se perguntando – e os usuários, que ficam reféns dessa situação? A lei foi sancionada com um objetivo nobre, que é proteger a integridade física de quem usa o transporte público. Rabeta não é brincadeira, né? Já causou acidente, susto e um monte de reclamação. Mas de que adianta uma regra se ela não pode ser aplicada? É uma frustração gigante.
Enquanto os trâmites internos – aquela papelada que nunca acaba – não são resolvidos, os ônibus continuam circulando. E aí, será que alguns motoristas, sabendo que a chance de levar uma multa é praticamente zero, continuam abusando? A gente torce que não, mas o risco é evidente.
O que a RP Mobi diz sobre isso?
Em nota, a empresa administradora do transporte foi direta: a implementação plena depende da conclusão de processos administrativos para a confecção dos blocos de notificação. Eles afirmam que estão trabalhando nisso, mas não dá pra negar que a demora gera uma ansiedade danada na população. Quem anda de ônibus quer segurança agora, não daqui a cinco anos.
É um daqueles casos clássicos onde a vontade política esbarra na lentidão do sistema. A lei existe, a intenção é boa, mas a máquina pública… bem, vocês sabem como é. Anda devagar.
Resta à gente, passageiros, continuarmos vigilantes. Reclamar, gravar vídeos (com cuidado, hein?), reportar aos canais oficiais. A pressão popular é, muitas vezes, o único combustível que faz essas engrenagens emperradas se mexerem. Vamos ficar de olho!