
Parece que a velha ponte metálica que une Teresina a Timon vai dar mais trabalho aos motoristas. De novo. A notícia chegou como um balde de água fria para quem depende da travessia diariamente: nova interdição programada, e dessa vez com um cronograma que vai exigir muita paciência.
A tal ponte, que já virou quase um personagem na vida de piauienses e maranhenses, vai fechar parcialmente em outubro e totalmente em novembro. A previsão é de verdadeiro caos no trânsito — quem conhece a região já está se preparando para o pior.
As datas que vão virar seu pesadelo no trânsito
A coisa começa devagar, mas promete apertar. Dia 21 de outubro, uma segunda-feira, a ponte vai operar só com uma faixa. Metade aberta, metade fechada. Já imagina a lentidão, né?
Mas o grande baque mesmo vem em novembro. A partir do dia 3, uma segunda-feira, a ponte fecha completamente. Totalmente! E olha que o negócio vai longe: só reabre no dia 14, uma sexta-feira. Quase duas semanas de transtorno.
E agora, José? Rotas alternativas são a salvação
Com a ponte principal fora de jogo, sobram duas opções: a Ponte do Jardim Operário ou a Ponte da Amizade. A primeira vai funcionar nos dois sentidos durante a interdição total — uma raridade, já que normalmente opera só em uma direção.
Já a Ponte da Amizade, bem mais nova, também estará disponível. Mas convenhamos: mesmo com alternativas, o trânsito nessas áreas vai ficar complicadíssimo. Melhor se programar com bastante antecedência.
Por que tanta interdição?
A justificativa oficial é manutenção preventiva. Dizem que precisam trocar alguns dormentes — aquelas peças de madeira que sustentam os trilhos — e fazer outros reparos na estrutura.
Mas cá entre nós, a ponte já tem suas décadas de vida e parece que vive precisando de conserto. Dessa vez, prometem que os trabalhos vão melhorar a segurança e a durabilidade da travessia. Tomara que sim, porque essa dança de abrir e fechar já está cansando.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) garante que sinalização e desvios estarão bem marcados. Mas sabemos como é: na prática, sempre aparece alguma confusão. O jeito é ficar esperto e, se possível, evitar a região nos períodos críticos.
Uma coisa é certa: outubro e novembro prometem dias de muita conversa sobre trânsito nos dois lados do rio Parnaíba. Quem vive de um lado e trabalha do outro já está contando os minutos a mais que vai perder no caminho.