Tempo de Deslocamento na Baixada Santista: Descubra Quanto os Moradores Perdem no Trânsito
Baixada Santista: 40% gastam +30min no trânsito

Pois é, meus caros. Quem mora na Baixada Santista sabe bem como é aquela saga diária para chegar ao trabalho. E agora os números confirmam o que a gente já sentia na pele — ou melhor, no volante.

Um levantamento recente, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), jogou luz sobre essa realidade que tantos de nós enfrentamos todo santo dia. E os resultados? Bem, não são lá muito animadores, pra ser sincero.

Santos: a campeã do vai e vem

Presta atenção nisso aqui: em Santos, a situação é de fazer qualquer um pensar duas vezes antes de aceitar aquele emprego do outro lado da cidade. Quase 40% dos trabalhadores — isso mesmo, QUARENTA POR CENTO — gastam mais de meia hora só no trajeto de ida pro trabalho. É tempo pra caramba, não é?

E tem mais. Dá uma olhada nesses números que eu separei:

  • 13,4% dos santistas levam entre 30 minutos e 1 hora
  • Quase um quarto da população (24,2%) gasta mais de 1 hora no caminho
  • E pasmem: 1,9% enfrentam mais de 2 horas de deslocamento

Pensa só no que dava pra fazer com todo esse tempo perdido no trânsito...

E as outras cidades da região?

Agora, se você acha que Santos é caso isolado, se engana. A região como um todo vive um verdadeiro drama mobilidade. Quase 30% dos trabalhadores da Baixada Santista — isso dá uns 200 mil pessoas, pra ter ideia — passam mais de uma hora se deslocando. É gente pra caramba!

Mas calma que tem contrastes interessantes. Em Cubatão, por exemplo, a realidade é bem diferente. Lá, mais da metade dos trabalhadores (54,4%) chega ao trabalho em até meia hora. Parece até sonho, comparando com Santos, não?

O que isso significa na prática?

Bom, além do óbvio — cansaço, estresse, menos tempo com a família — tem um aspecto que muita gente não considera: o bolso. Todo esse tempo extra no trânsito se traduz em mais gasto com combustível, manutenção do carro ou passagem de ônibus. E convenhamos, com a gasolina do jeito que está...

E não é só questão de dinheiro. Tem a saúde também. Ficar horas preso no trânsito todo dia mexe com qualquer um. A pressão sobe, a paciência diminui, o humor vai pro espaço. Quem nunca chegou em casa depois de um trânsito infernal e mal tinha energia pra conversar?

Pois é. A mobilidade urbana na nossa região precisa de atenção — e urgente. Enquanto isso, vamos nos virando como dá, né? Uns colocam podcast, outros ouvem música, tem quem prefira aproveitar pra fazer ligações... Cada um com sua estratégia de sobrevivência nessa maratona diária.

Mas fica o questionamento: até quando vamos aceitar perder tantas horas das nossas vidas presos no trânsito? Algo tem que mudar — e rápido.