Centenas de profissionais do setor de formação de condutores transformaram a Avenida Djalma Batista em um palco de reivindicações nesta quarta-feira (23). O protesto, que reuniu proprietários, instrutores e funcionários de autoescolas de Manaus, teve como principal bandeira a valorização da categoria e a melhoria da segurança no trânsito da capital amazonense.
Principais reivindicações do setor
Os manifestantes apresentaram uma pauta unificada com demandas urgentes para o setor:
- Revisão dos valores das taxas cobradas pelas autoescolas
- Melhoria na infraestrutura viária de Manaus
- Combate à informalidade no setor de formação de condutores
- Valorização profissional de instrutores e examinadores
Problemas que motivaram o protesto
De acordo com os organizadores do ato, o setor enfrenta dificuldades crônicas que prejudicam tanto os profissionais quanto a qualidade da formação dos novos condutores. A desvalorização dos serviços e a concorrência desleal foram apontadas como alguns dos principais obstáculos.
"Precisamos que as autoridades entendam que autoescolas são fundamentais para a segurança no trânsito. Formamos os condutores que vão circular pelas ruas da cidade todos os dias", destacou um dos manifestantes durante o protesto.
Impacto na segurança viária
Os profissionais alertaram que a desvalorização do setor pode ter reflexos diretos na qualidade da formação dos condutores e, consequentemente, na segurança do trânsito de Manaus. Eles defendem que um setor fortalecido significa condutores melhor preparados e ruas mais seguras para todos.
O protesto ocorreu de forma pacífica e contou com a participação maciça de representantes de diversas autoescolas da capital amazonense, demonstrando a unidade da categoria em torno das reivindicações apresentadas.