
Uma tarde de domingo que começou como qualquer outra terminou em tragédia nas curvas perigosas da BR-470, em Santa Catarina. Por volta das 16h30, o silêncio bucólico do trecho entre Apiúna e Ascurra foi quebrado pelo estrondo metálico de uma colisão que mudou tudo.
Duas pick-ups – uma Fiat Toro e uma Toyota Hilux – travaram num duelo fatal. O que restou foi uma cena de horror, com ferragens retorcidas e vidas despedaçadas espalhadas pelo asfalto.
O motorista da Toro, ainda não identificado oficialmente, não teve a mínima chance. O impacto foi tão brutal – dizem os bombeiros que chegaram primeiro – que ele ficou preso nas ruínas do seu próprio veículo. O resgate foi aquela correria desesperadora, sabe? Aqueles minutos que parecem horas, com gente tentando salgar uma vida que já escapava por entre os dedos.
Mas no meio do caos, uma história de sobrevivência. A passageira que estava no banco do carona, uma mulher que também aguarda identificação, conseguiu sair com vida. Ferida, assustada, mas viva. Foi levada às pressas para o hospital – e olha, que alívio saber que pelo menos uma vida foi poupada nessa história.
Do outro lado, os ocupantes da Hilux levaram aquele susto monumental. Milagrosamente, saíram ilesos. Imagine só a cena: um segundo antes, tudo normal; no seguinte, o barulho, o vidro estilhaçando, o airbag explodindo na sua frente. E depois, o silêncio perturbador.
A Polícia Rodoviária Federal tá no meio do quebra-cabeça, tentando entender como esses dois veículos foram parar num abraço tão mortal. As primeiras pistas? Provavelmente uma ultrapassagem mal calculada, daquelas que a gente sabe que não deveria fazer mas às vezes arrisca. Só que dessa vez, o preço foi alto demais.
O trânsito ficou um inferno durante horas. Aquela fila interminável de carros, caminhões parados, motoristas impacientes. Enquanto isso, no chão, restava só o trabalho dos peritos, marcando o local, medindo os espaços, tentando reconstruir os últimos segundos antes do inevitável.
E agora? Agora resta a dor de uma família que perdeu alguém. Restam as perguntas sem resposta. E aquele lembrete cruel – que a gente sempre esquece – de que nas estradas, um segundo de distração pode custar tudo.
A BR-470 já teve sua cota de acidentes, mas cada novo caso dói como se fosse o primeiro. Quando é que a gente vai aprender?