Tragédia na Rodovia: Motociclista não resiste a engavetamento em Itu
Motociclista morre em engavetamento na SP-75, em Itu

Era pra ser mais um dia normal de trânsito na movimentada Rodovia Senador José Ermírio de Moraes, a SP-75, mas o que se viu na manhã desta sexta-feira, 14, foi uma cena de partir o coração. Por volta das 7h30, o caos tomou conta do km 101, sentido Itu à Indaiatuba.

Um motociclista, cuja identidade ainda não foi divulgada — a polícia trabalha para localizar os familiares —, foi vítima fatal de um daqueles acidentes que a gente sempre acha que só acontece com os outros. Segundo testemunhas que presenciaram tudo (e ficaram bastante abaladas, diga-se de passagem), uma colisão traseira envolvendo a moto e outro veículo foi o estopim da tragédia.

A cena era de desespero. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou rapidamente, mas não havia mais o que fazer. Os paramédicos, com aquela cara de quem já viu muita coisa, atestaram o óbito no local. Uma morte instantânea, segundo os primeiros relatos.

O que realmente aconteceu?

Bom, a Polícia Militar Rodoviária agarrou a investigação com unhas e dentes. Eles suspeitam — e aqui é só um palpite baseado no que viram — que o motociclista talvez tenha reduzido a velocidade bruscamente, ou pior, foi simplesmente não visto pelo motorista de trás. Aquela história clássica, sabe? O ponto cego, a distração de um segundo… e basta isso.

O condutor do outro veículo, um homem de 36 anos, saiu ileso fisicamente. Mas imagina o baque psicológico? Ele prestou todos os esclarecimentos e colaborou com a polícia. Ninguém foi preso, mas o caso vai ser investigado como deveria. Afinal, uma vida se foi.

A pista precisou ser parcialmente interditada. O trânsito, é claro, ficou um inferno. Só foi liberado completamente depois que a perícia fez todo o seu trabalho meticuloso e o corpo foi removido. Um longo rastro de lentidão e curiosos, infelizmente.

É um daqueles alertas que a gente ouve todo dia no rádio e ignora: manter a distância, prestar atenção redobrada em motos… mas na correria do dia a dia, tudo vai por água abaixo. E o resultado está aí, mais uma família destruída.

Agora, o IML (Instituto Médico Legal) de Itu ficou responsável por receber o corpo. O motociclista, até então apenas uma vítima de um número estatístico, aguarda identificação formal e a divulgação de seu nome. Uma história que termina em silêncio e dor.