Tragédia na BR-116: Morte de Professora Leva DNIT a Estudar Construção de Passarela em MG
Morte de professora leva DNIT a estudar passarela na BR-116

Era uma manhã como qualquer outra na movimentada BR-116, em Minas Gerais, quando o impensável aconteceu. Uma professora, nome ainda não divulgado, tentava cruzar a rodovia – um verdadeiro desafio para moradores locais – quando foi atingida por um veículo. O desfecho foi trágico. Fatal.

O caso, que chocou a comunidade de Guidoval, aconteceu na altura do km 472, um ponto conhecido pela perigosa travessia de pedestres. Não é a primeira vez que alguém se arrisca ali, mas a tragédia dessa vez foi diferente. Pegou uma educadora. Alguém que dedicava a vida a ensinar.

DNIT é Acionado e Reage com Estudos para Nova Passarela

A comoção foi tanta que fez o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sair do modo reativo e entrar em ação. Em comunicado, a superintendência regional confirmou que já iniciou os estudos técnicos para a implantação de uma passarela no local exato do acidente.

Nada disso trará a professora de volta, é claro. A dor da família e dos alunos é uma ferida que vai demorar a fechar. Mas é, sem dúvida, um passo crucial para evitar que outras histórias tenham o mesmo fim trágico. Uma medida que já deveria existir, muitos diriam.

Um Problema Antigo e a Pressão da Comunidade

Quem conhece a região sabe: cruzar a BR-116 sempre foi um acto de coragem. Os moradores precisam chegar ao outro lado para trabalhar, estudar, simplesmente viver. E fazem isso sob o risco constante de acidentes.

O que muda agora? A tragédia trouxe à tona um debate antigo. A pressão popular, somada à gravidade do caso, fez com que a promessa saísse do papel. Ou pelo menos, entrasse na fase de projetos.

O DNIT não deu prazos – ainda. Mas o fato de o processo estar em andamento é, no mínimo, um alívio para quem vive sob o medo diário.

Além da Passarela: O que Mais Precisa Ser Feito?

Uma passarela resolve? Sim, mas não é tudo. Especialistas em trânsito costumam lembrar que educação viária e sinalização adequada são igualmente importantes. Enquanto a obra não fica pronta, talvez valha a pena repensar a sinalização local, reduzir velocidades máximas ou aumentar a fiscalização.

Porque no fim das contas, o que está em jogo são vidas. E toda vida perdida é uma história interrompida – como a dessa professora, que cruzava a rodovia naquele dia comum até deixar de ser.

Agora, resta esperar. E cobrar. Para que o estudo vire projeto, o projeto vire obra e a obra vire segurança. Até lá, o trecho segue sendo uma ameaça silenciosa.