A rotina matinal da BR-230, em João Pessoa, foi interrompida por uma cena que nenhum paraibano gostaria de testemunhar. Lá pelas 7h30 desta segunda-feira, o que deveria ser mais um dia de trabalho se transformou num pesadelo sobre duas rodas.
Um homem — ainda não identificado — pedalava tranquilamente pela margem da rodovia quando, num piscar de olhos, tudo mudou. Um carro, desses comuns nas estradas paraibanas, atingiu o ciclista com uma força brutal. Testemunhas disseram que o barulho foi seco, aquele tipo de som que fica ecoando na memória.
A cena era de caos. O Samu chegou rapidamente, os socorristas se desdobrando para tentar reverter o irreversível. Mas algumas batalhas a medicina ainda não venceu. O ciclista não resistiu aos ferimentos, partindo ali mesmo, no asfalto quente da BR-230.
O que sabemos até agora?
A Polícia Rodoviária Federal assumiu o caso, e já está colhendo depoimentos. O motorista — sim, aquele que estava por trás do volante — permaneceu no local e está colaborando com as investigações. Parece que ninguém fugiu, o que é algo, né?
Mas cá entre nós: quantas vezes já não vimos cenas assim? A BR-230, vital para o estado, se transforma num palco de tragédias anunciadas. Ciclistas e motoristas dividindo o mesmo espaço, numa dança perigosa onde qualquer deslize tem consequências fatais.
E agora, o que fazer?
Enquanto a PRF faz seu trabalho, a pergunta que fica é: quando é que vamos aprender? Precisa morrer mais gente para entendermos que trânsito exige cuidado, atenção, respeito?
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal, onde a família — essa que agora chora uma perda irreparável — poderá fazer o reconhecimento. Imagina só receber uma notícia dessas no começo da semana...
E a cidade segue, como sempre segue. Mas para uma família paraibana, segunda-feira nunca mais será a mesma.
