Imagine a cena: você acaba de realizar o sonho de comprar um carro zero quilômetro, sai todo feliz da concessionária e, em questão de minutos, tudo vira um pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu com um jovem de 22 anos na tarde desta terça-feira (20), em São Paulo.
O fato — digno de filme de terror automotivo — se desenrolou na Rodovia dos Bandeirantes, um dos principais corredores do estado. O rapaz, cujo nome não foi divulgado, mal teve tempo de curtir o cheiro de novo do seu Fiat Cronos. Mal saiu da concessionária e, poucos minutos depois, perdeu o controle do veículo no km 62 da via.
E não foi um simples tombo. O carro, novinho em folha, capotou não uma, não duas, mas várias vezes. Testemunhas que passavam pelo local disseram que foi assustador. Uma sucessão de barulhos de metal sendo destruído, vidros estilhaçando e depois… um silêncio perturbador.
O Resgate e a Sorte no Meio do Azar
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o resgate do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente. E aí veio o que podemos chamar de milagre, ou pura sorte. Apesar do estado lastimável do carro — que ficou totalmente destruído, com o teto amassado e os vidros todos quebrados — o motorista saiu com vida.
Ele foi atendido no local mesmo pelos paramédicos. Teve escoriações, claro, e um baita susto. Mas, incrivelmente, não foi levado para o hospital. Sabe aquele ditado "nasceu de novo"? Ele deve ter usado todas as suas vidas de gato naquela hora.
E Agora, José?
Agora começa a parte burocrática, e duvido que seja simples. Você compra um bem, um carro zero, e ele vira um amassado de metal minutos depois. A concessionária, a seguradora… é uma dor de cabeça que ninguém merece. O rapaz, é claro, ficou em estado de choque. Quem não ficaria?
A Polícia Militar Rodoviária registrou a ocorrência e investiga as causas exatas do acidente. A pista foi parcialmente interditada para os trabalhos de remoção do veículo, o que, como era de se esperar, causou um enorme congestionamento no período da tarde. Uma tarde para esquecer, principalmente para nosso protagonista involuntário.
Uma lição, talvez? Que a empolgação de um carro novo não pode superar a atenção no volante. Ou simplesmente um evento fortuito e trágico que poderia acontecer com qualquer um de nós. Fica o susto e o alerta.
