
Foi por volta das 3h30 da madrugada de domingo quando o silêncio do bairro Jardim Tangará, em Marília, foi quebrado por um estrondo ensurdecedor. Um veículo de passeio, que trafegava pela Rua dos Jequitibás, simplesmente não conseguiu desviar de um caminhão estacionado no acostamento – a colisão foi frontal, violenta, daquelas que deixam marcas profundas na lataria e, principalmente, nas pessoas envolvidas.
Testemunhas que chegaram minutos depois do ocorrido relataram uma cena de caos. Os dois ocupantes do carro, um motorista de 32 anos e seu passageiro de 28, estavam presos às ferragens, desorientados e com diversos ferimentos pelo corpo. Felizmente, conscientes. O que se seguiu foi um trabalho rápido e eficiente do resgate.
O Samu e o Corpo de Bombeiros foram acionados imediatamente e não mediram esforços para prestar os primeiros socorros e retirar os homens do veículo avariado. Ambos foram encaminhados para a Santa Casa de Marília. De acordo com os médicos plantonistas, eles sofreram escoriações múltiplas, cortes e traumatismos – nada, aparentemente, que ameaçasse suas vidas, mas suficiente para um susto e tanto e uma boa dose de dor.
Agora, a pergunta que fica no ar, ecoando entre os moradores que acordaram com o barulho: como um caminhão estacionado – um objeto grande, visível – se tornou alvo de uma colisão tão brutal? As hipóteses iniciais da Polícia Militar, que registrou a ocorrência, giram em torno de possíveis fatores como cansaço extremo do condutor, desatenção momentânea ou até mesmo más condições de visibilidade no local. Uma investigação mais apurada, é claro, se faz necessária.
O fato é que o episódio serve como mais um alerta sombrio para os perigos que espreitam nas estradas e ruas, mesmo nas horas mais tranquilas. Um segundo de distração é tudo o que basta para transformar uma viagem rotineira em um pesadelo. Os dois homens seguem internados, sob observação, mas espera-se que se recuperem totalmente em breve.