
Não deu outra. A SP-215, aquela rodovia que corta São Carlos como uma linha tênue entre a normalidade e o caos, foi palco de mais um episódio tenso na manhã de sexta-feira (23). Por volta das 8h30, o que era pra ser mais um dia comum de deslocamento se transformou num quebra-pau de metal e vidro.
Dois carros – ainda não se sabe ao certo o modelo, mas testemunhas falam em um sedan e um hatch – se encontraram de forma nada amigável no km 242. O estrago? Considerável. E o pior: quatro pessoas acabaram no meio dessa confusão toda.
O resgate chegou rápido, graças a Deus
Parece que o Samu e os bombeiros estavam com a corda toda. Em tempo recorde, chegaram ao local para prestar os primeiros socorros. Três adultos e uma criança – sim, uma criança, o que deixa tudo ainda mais pesado – foram atendidos ali mesmo, na beira da pista.
Os ferimentos, segundo os profissionais de saúde, foram classificados como leves. Mas convenhamos: "leve" é um termo técnico. Na prática, deve ter sido um susto danado para todo mundo envolvido.
"A gente ouviu um barulho seco, muito forte. Parecia uma lata sendo amassada com força", contou um morador da região, que preferiu não se identificar. "Quando chegamos perto, vimos que os carros estavam bastante avariados. Foi um milagre não ter sido pior."
E o trânsito?
p>Ah, o trânsito... Como era de se esperar, a fluidez da rodovia ficou comprometida. A Polícia Militar Rodoviária precisou intervir para organizar a bagunça. Uma faixa foi interditada – o que, claro, gerou aquela retenção chata de sempre, com filas se formando por quilômetros.Mas por volta das 10h, a situação já estava normalizada. Os veículos foram removidos, o asfalto limpo, e a vida seguiu seu curso. Como sempre segue depois desses sustos.
Resta a pergunta que não quer calar: o que teria causado o acidente? A Polícia Rodoviária ainda investiga as causas – se foi ultrapassagem indevida, distração, ou algum problema mecânico. No calor do momento, é difícil cravar. Mas uma coisa é certa: mais um dia, mais um alerta sobre os perigos que moram no asfalto.