
O cenário era de tensão, mas agora respira-se um pouco mais aliviado. O repórter — cujo nome a família prefere não divulgar — continua internado na Unidade de Terapia Intensiva após um acidente que chocou colegas de profissão e moradores do Acre. Segundo informações dos parentes, ele está estável, o que, nas circunstâncias, já é uma vitória.
Ninguém esperava que uma cobertura de rotina terminasse assim. O acidente — detalhes ainda não totalmente esclarecidos — deixou ferimentos graves. Mas a equipe médica tem trabalhado sem descanso, e a resposta do paciente, embora lenta, é positiva. "Ele reage aos estímulos", comenta um primo, a voz embargada. "Pequenos passos, mas são passos."
O que se sabe até agora?
Os boletins médicos chegam em gotas. Nada de prognósticos definitivos, apenas a certeza de que a situação, por enquanto, não piorou. O hospital — um dos mais equipados da região — tem sido cauteloso nas informações. E a família, claro, agradece cada minuto de estabilidade.
Ah, o tal acidente... Bom, as versões ainda se embaralham. Testemunhas falam em falha mecânica; outros, em condições adversas da estrada. O certo? Um veículo capotou, e o repórter estava nele. O resto — bem, o resto é torcer.
E o jornalismo?
Curioso como a vida prega peças. Quem vivia de contar histórias agora virou personagem da própria. Colegas se revezam na porta do hospital, e a redação — que normalmente vibra com furos — hoje só quer mesmo é uma boa notícia. "Ele é daqueles profissionais que carregam o caderno no sangue", diz uma editora, misturando orgulho e preocupação.
Enquanto isso, na UTI, os aparelhos apitam em ritmo constante. Sinais vitais normais. Nada de febre. A família repete, como um mantra: "Estável é bom. Estável é ótimo." E a cidade, mesmo distante, parece segurar a respiração junto.