
Era para ser mais uma noite comum em Teresina, mas o que aconteceu naquela terça-feira transformou completamente a vida de uma família. Uma pastora evangélica, mulher dedicada à fé e ao trabalho comunitário, teve seu destino alterado para sempre por um ato de irresponsabilidade que beira o inacreditável.
O que me deixa realmente perplexo nessa história toda é que o autor do acidente não era um cidadão qualquer. Era um policial militar – justamente alguém que deveria zelar pela segurança pública. E pior: estava visivelmente embriagado, segundo testemunhas que presenciaram a cena dantesca.
O Momento do Impacto
O carro da pastora trafegava normalmente quando, de repente, o veículo do PM simplesmente invadiu a contramão. Não houve tempo para reação, não houve chance de evitar o pior. O choque foi violento, daqueles que mudam vidas em questão de segundos.
E aqui vem um detalhe que me causa calafrios: o policial tentou fugir do local. Sim, você leu direito. Após causar tamanha destruição, a primeira reação foi abandonar a vítima à própria sorte. Sorte essa que só não foi pior porque outras pessoas intervieram.
Consequências Irreversíveis
A pastora, cujo nome preservo por respeito ao seu momento de dor, teve que ser submetida a uma amputação traumática da perna direita. Imagino o desespero da família ao receber a notícia – uma mistura de alívio por ela estar viva com a angústia de saber que nada mais será como antes.
O marido dela, em depoimento, disse algo que resume bem a situação: "É uma dor que não consigo explicar. Ver alguém que dedicou a vida a ajudar os outros sendo vítima de tamanha negligência...".
E Agora, José?
O policial foi preso em flagrante, mas cá entre nós – quantos casos como esse acabam em pizza? Quantas vezes vimos autoridades se safarem de situações que seriam consideradas crimes hediondos se fossem praticadas por cidadãos comuns?
O que mais me preocupa, francamente, é a sensação de impunidade que casos como esse transmitem à população. Se nem quem deve nos proteger respeita as leis, que mensagem estamos passando para a sociedade?
A pastora segue hospitalizada, enfrentando dores físicas e emocionais que muitos de nós nem conseguimos imaginar. Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantas tragédias como essa precisam acontecer até que medidas efetivas sejam tomadas?