
Era para ser mais uma tarde comum de sexta-feira, dessas que a gente mal vai se lembrar na semana seguinte. Mas para 50 estudantes em Porto Alegre, o dia 4 de outubro de 2025 ficará marcado na memória - e poderia ter sido muito pior.
O inacreditável aconteceu por volta das 15h30, no bairro Sarandi, zona norte da capital gaúcha. Um ônibus escolar, daqueles que fazem o trajeto diário levando crianças para casa, simplesmente começou a pegar fogo. E aqui vem o detalhe que deixa qualquer um de cabelo em pé: o motorista não estava no veículo.
Cenas de Pânico e Ação Rápida
Testemunhas relatam cenas de desespero. "De repente, a fumaça começou a sair de tudo quanto é lado", conta uma moradora que preferiu não se identificar. "As crianças corriam, algumas chorando, outras tentando ajudar as menores. Foi um Deus nos acuda."
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, felizmente. E conseguiram controlar as chamas antes que o pior acontecesse. Mas imagina só - 50 crianças, sozinhas num veículo em chamas? É de gelar o sangue.
O Que a Polícia Descobriu
De acordo com a Brigada Militar, a investigação já apurou alguns fatos importantes:
- O motorista havia estacionado o ônibus e saído do veículo momentos antes do incêndio
- As 50 crianças - todas estudantes - permaneceram sozinhas no interior do coletivo
- Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o exato momento em que as chamas começam
- Não houve feridos graves, mas o susto foi considerável
O delegado responsável pelo caso foi enfático: "Estamos apurando todas as circunstâncias, mas a ausência do condutor no momento do incidente é um fato que merece total atenção."
Perguntas que Ficam no Ar
O que teria levado o motorista a deixar 50 crianças sozinhas num veículo? Era uma parada programada? Havia algum problema mecânico que justificasse a saída? Essas são questões que a polícia ainda tenta responder.
Enquanto isso, pais e responsáveis vivem uma mistura de alívio e indignação. Alívio porque, milagrosamente, ninguém se feriu gravemente. Indignação porque, bem, a situação poderia ter terminado de forma completamente diferente.
O caso segue sob investigação - e serve como um alerta brutal sobre os protocolos de segurança no transporte escolar. Às vezes, a rotina nos engana, nos faz baixar a guarda. Mas quando se trata de vidas, especialmente de crianças, não há margem para descuidos.