Radar na Pista: Novos Olhos Eletrônicos Chegam às Rodovias do Interior Paulista
Novos radares no interior de SP: veja locais

Pois é, galera do volante — a coisa ficou mais séria nas estradas do interior paulista. A partir desta segunda-feira, quem circula por algumas rodovias estratégicas vai precisar redobrar a atenção com o velocímetro. A ARTESP (Aquela Agência de Transportes que todo mundo conhece) resolveu instalar cinco novos radares, e eles já estão lá, funcionando feito olheiros eletrônicos.

Não é brincadeira não. Dois desses dispositivos são do tipo fixo — aqueles que não dão trégua — e outros três são móveis, daqueles que aparecem quando a gente menos espera. Uma surpresa nada agradável, convenhamos.

Onde é que a fiscalização apertou?

Olha só onde você precisa pisar no freio:

  • SP-270 (Raposo Tavares): Um radar fixo na altura do km 537, sentido capital-interior. Outro móvel entre os kms 515 e 520, no mesmo sentido.
  • SP-425 (Assis Chateaubriand): Dois radares móveis — um no km 488 e outro no km 491, ambos sentido Ourinhos-Palmital.
  • SP-310 (Washington Luís): Mais um móvel no km 551, sentido São José do Rio Preto.

Parece que escolheram justamente os trechos onde o pessoal costuma 'esticar' o pé, não é mesmo? Coincidência ou estratégia — fica o questionamento.

E o limite de velocidade?

Aqui vai a parte que interessa: nas pistas simples, o máximo permitido é 80 km/h. Já nas duplicadas, você pode chegar até 100 km/h — mas só se estiver na faixa da direita, hein? Na esquerda, o limite cai para 90 km/h. Parece confuso, mas é a regra do jogo.

Ah, e tem aquela tolerância de 7 km/h que todo mundo fica na esperança. Mas será que compensa arriscar? Melhor não contar com a sorte.

O que me preocupa — e deve preocupar você também — é que esses trechos escolhidos não são aleatórios. A ARTESP garante que foram selecionados com base em dados de acidentes e fluxo de veículos. Ou seja, lugares onde o perigo anda de mãos dadas com a pressa.

No fim das contas, a mensagem é clara: pise leve no acelerador, respeite os limites e chegue inteiro ao destino. Porque radar, quando pega, não perdoa — e o bolso é quem sente primeiro.