A tarde de segunda-feira, 7 de outubro, começou como qualquer outra em Manacapuru. O sol escaldante típico do Amazonas castigava as ruas da cidade, e a vida seguia seu curso normal. Até que, por volta das 16h, o routine pacato do bairro São Francisco foi interrompido por um barulho ensurdecedor de freios e depois... silêncio. Um daqueles silêncios que doem.
Uma mulher — ainda não identificada oficialmente — caminhava tranquilamente pela Rua 12 de Outubro quando o inacreditável aconteceu. Um caminhão caçamba, daqueles enormes que parecem invencíveis, simplesmente a colheu. A cena foi dantesca, segundo relatos de moradores que ainda parecem estar em choque.
O socorro que chegou tarde demais
O Corpo de Bombeiros foi acionado na hora, correndo contra o tempo. Quando chegaram, já era tarde. A vítima estava caída no asfalto, sem chances. O motorista do caminhão, um homem de 38 anos cujo nome também não foi divulgado, estava em estado de choque — parado ao lado do veículo, sem saber muito bem o que dizer ou fazer.
Testemunhas contam que tudo aconteceu num piscar de olhos. "Ela estava andando normalmente, nem desconfiava do perigo", disse uma senhora que preferiu não se identificar. "O caminhão vinha em velocidade, parece que não a viu. Foi tudo muito rápido."
Perguntas que ficam no ar
O que levou a esse desfecho trágico? Excessos de velocidade? Falta de atenção? A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar as circunstâncias exatas do acidente. Enquanto isso, o motorista foi levado para prestar depoimento.
Manacapuru, cidade que normalmente vive no ritmo tranquilo do interior, se vê diante de uma realidade cruel. Acidentes como esse servem de alerta — um lembrete amargo de como a segurança no trânsito ainda é negligenciada em muitas partes do país.
Agora, uma família inteira chora a perda de uma vida que terminou de forma abrupta e violenta. E a comunidade se pergunta: quantas tragédias como essa precisam acontecer até que algo mude de verdade?
