Numa tarde como qualquer outra em Goiânia, o que começou como um dia normal se transformou em pesadelo. Uma mulher, cuja identidade ainda não foi divulgada, cruzou a linha amarela de segurança na plataforma de embarque — aquela faixa que todo mundo vê, mas muitos ignoram, como se fosse só uma sugestão.
E não foi.
Segundo testemunhas, o barulho foi de estremecer os ossos. Um eixão (sim, aquelas coisas pesadas que fazem os ônibus andarem) despencou exatamente onde ela estava. Coincidência? Azar? Ou consequência de uma escolha arriscada? A discussão fica pra depois — o importante é que a vítima foi levada às pressas pro Hospital de Urgências (Hugo), onde segue em estado grave.
"Eu vi ela pisar na área restrita", conta motorista
Um condutor de ônibus, que preferiu não se identificar, deu o depoimento mais contundente: "Aviso a galera toda hora que ali não é lugar de ficar, mas é igual campainha de micro-ondas — ninguém escuta até dar merda". Cruel? Talvez. Mas difícil discordar.
O Corpo de Bombeiros chegou em 7 minutos — tempo recorde pra quem conhece o trânsito da capital goiana. Enquanto isso, curiosos filmavam com celulares, como se fosse cena de filme. Só que era vida real, com sangue de verdade e familiares desesperados.
E agora?
A Secretaria de Mobilidade promete "reforçar a sinalização". Você acredita? Porque eu tenho minhas dúvidas. Enquanto isso, fica o alerta: plataforma não é lugar de selfie, nem de atalho, nem de "ah, rapidinho".
Parece exagero até acontecer com você. Ou com alguém que você ama.
