
Que situação tensa, hein? Um simples flagrante de trânsito que quase terminou em tragédia. Na última segunda-feira, por volta das 21h, uma cena de rotina nas estradas baianas se transformou num pesadelo para uma agente da Polícia Rodoviária Federal.
Imagina só: a policial fazia uma abordagem comum na BA-099, aquela estrada que liga Salvador ao litoral norte, quando o motorista de um Fiat Mobi simplesmente... acelerou. E não foi pouco. O cara partiu pra cima da agente, atropelando-a com uma violência que chega a dar calafrios.
E o pior? Ele não parou. Fugiu do local como se nada tivesse acontecido, deixando a policial jogada na pista. Uma cena de cinema, mas daquelas que a gente nunca quer ver na vida real.
O desespero da fuga e a consciência pesada
Passaram-se horas. Talvez o motorista tenha percebido a enormidade do que fez. Quem sabe a consciência começou a apertar. O fato é que, na manhã seguinte, um homem de 28 anos apareceu na delegacia por vontade própria.
Ele se apresentou como o condutor do veículo - e aqui vem o detalhe que mais choca: já tinha passagem pela lei. Não era sua primeira dança com a justiça.
Agora me diz: o que se passa na cabeça de alguém que, ao ser abordado, decide atropelar uma autoridade e fugir? Medo? Desespero? Ou simplesmente acha que pode sair impune?
E a policial? Como ficou?
Boa pergunta. A agente sofreu ferimentos, felizmente não fatais. Foi levada correndo para um hospital particular em Salvador, onde recebeu os primeiros socorros. Depois disso, seguiu para o Hospital Geral do Estado - o famoso HGE - para continuar o tratamento.
Segundo as informações que consegui apurar, ela está estável. Mas convenhamos: além das marcas físicas, uma experiência dessas deixa sequelas que vão muito além do corpo.
O caso agora está nas mãos da Delegacia de Polícia Rodoviária Federal. Eles é que vão conduzir as investigações e apresentar as conclusões à Justiça. O motorista, por sua vez, responde por tentativa de homicídio - e olha, diante das circunstâncias, acho difícil ele escapar ileso.
É daquelas situações que faz a gente pensar: no calor do momento, as pessoas realmente não medem as consequências dos seus atos. Uma decisão de segundos pode mudar completamente várias vidas - a da policial, a dele, e de todas as famílias envolvidas.