
A tarde desta quarta-feira (10) em Corinto, na região Central de Minas, não foi como qualquer outra. Um daqueles dias que começam com céu azul e terminam em tragédia — algo que ninguém na cidade vai esquecer tão cedo.
Por volta das 15h30, na movimentada MG-020, um Fiat Uno de cor prata e uma motocicleta Honda CG colidiram. O impacto foi violento. Brutal, até. Testemunhas disseram que o som ecoou por boa parte do trecho urbano.
Na moto, estava um homem de 72 anos. Identificado como José Pereira, ele era conhecido no bairro — sempre cumprimentava os vizinhos, sempre com um sorriso. Dessa vez, não resistiu. Os socorristas chegaram rápido, mas já era tarde. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) confirmou o óbito ainda no local.
E então, o motorista do Uno… O que será que passou pela cabeça dele? Pois é. Segundo a Polícia Rodoviária, ele tentou fugir. Sim, você leu certo. Deixou o carro para trás e saiu correndo como se nada tivesse acontecido. Mas não durou muito.
Pouco tempo depois, agentes da Polícia Militar o localizaram — e não foi muito longe dali. Ele foi detido e, em seguida, preso em flagrante. Não divulgam o nome ainda, mas dizem que ele estava visivelmente abalado. Seria arrependimento? Medo? Difícil dizer.
E agora, o que acontece?
O caso foi registrado como homicídio culposo no trânsito — aquela velha história: não teve intenção, mas teve consequência. E das graves. O motorista vai responder criminalmente, e a justiça dê a palavra final.
Enquanto isso, a família de José chora. Vizinhos comentam. A cidade fala. E a MG-020, seguindo seu fluxo, parece já ter engolido o acontecido — mas a memória, ah, essa fica.
Um lembrete duro e cru de como tudo pode mudar em um piscar de olhos. Dirigir não é brincadeira, gente. Não é.