
Uma daquelas manhãs de quarta-feira que parecia comum, mas que terminou em tragédia. Por volta das 7h30, o trecho da BR-365 que corta Uberaba foi palco de um acidente que ceifou uma vida e deixou a rodovia parada por horas.
A cena era desoladora: uma caminhonete S10, que seguia sentido Uberlândia, simplesmente não conseguiu frear a tempo e colidiu violentamente na traseira de um caminhão carregado. O impacto foi tão forte que, bom, transformou a frente do veículo menor em algo irreconhecível.
O resgate que chegou tarde demais
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, diga-se de passagem. Encontraram o motorista da caminhonete ainda consciente, mas em estado gravíssimo. Precisaram usar aquelas ferramentas hidráulicas que a gente vê em filmes - o famoso resgate pesado - para conseguir retirar o homem dos destroços.
Enquanto isso, o trânsito já começava a formar aquela fila quilométrica que todo mineiro conhece bem. Uma lentidão que se estendeu por mais de três horas, transformando a viagem de muitos em um verdadeiro suplício.
O socorrista que atendeu o caso me contou, com a voz meio embargada, que fizeram de tudo. Levaram o condutor para o Hospital de Clínicas da UFU, mas parece que algumas batalhas a medicina ainda não consegue vencer. Ele não resistiu.
E agora, o que sabemos?
O motorista do caminhão, incrivelmente, saiu ileso. Deve ter sido um susto dos grandes, né? A Polícia Rodoviária Federal assumiu as investigações e ainda tenta entender o que realmente aconteceu naquela curva fatal.
Algumas testemunhas disseram que a caminhonete parecia estar em alta velocidade, mas isso é só especulação até que os peritos terminem seu trabalho. O que me deixa pensando: quantas vezes passamos por acidentes assim e só damos graças a Deus por não ser conosco?
A verdade é que mais uma família chora hoje. Mais uma vida interrompida nas estradas que cruzam nosso estado. E a gente fica aqui, naquele misto de alívio por não ser alguém próximo e de solidariedade por quem perdeu alguém.
Enquanto escrevo isso, a BR-365 já deve estar fluindo normalmente. A vida segue, como sempre segue. Mas para uma família em Uberaba, nada será como antes.