Tragédia em Campo Grande: Motorista Embriagado Tira Vida de Criança de 7 Anos em Acidente Chocante
Motorista bêbado mata criança de 7 anos em Campo Grande

Era pra ser mais um domingo qualquer. O tipo de dia que passa devagar, com aquele sol gostoso de final de agosto prometendo uma tarde tranquila. Mas pro pequeno Juan Pablo, de apenas sete primaveras, o dia 24 seria o último.

Por volta das 15h30, no cruzamento da Rua Antônio Bicudo com a Pedro Celestino, o inferno se materializou em forma de um Fiat Siena vermelho. Pilotado por um homem que decidira misturar álcool e volante - uma combinação letal que, infelizmente, ainda vira rotina nas nossas estatísticas trágicas.

O motorista, um cara de 42 anos que deveria saber melhor, não conseguiu nem fugir do local. Populares, com aquele misto de raiva e incredulidade que só quem testemunha uma coisa dessas sente, impediram que ele se esgueirasse pela cidade como se nada tivesse acontecido.

O Preço de Uma Escolha Irresponsável

Quando os bombeiros chegaram, a cena era daquelas que ficam gravadas na memória. Juan Pablo, ainda com vida mas gravemente ferido, foi levado às pressas pro Hospital Municipal. Mas nem a dedicação incansável dos médicos - que lutaram por uma hora pra reverter o irreversível - foi suficiente.

Enquanto isso, o condutor do Siena... bem, ele foi parar no Hospital da Capital também. Não por ferimentos graves, mas porque a lei é clara: exame de dosagem alcoólica é obrigatório nessas situações. Detalhe que não surpreende ninguém: o teste deu positivo. Alcoolizado, como suspeitavam todos que viram a cena se desenrolar.

O Que Resta

A Polícia Militar fez o que tinha que fazer. Apreendeu o carro, encaminhou o caso pra Delegacia de Atendimento a Acidentes de Trânsito (DEAT). Lá, o motorista - que agora enfrenta as consequências de uma decisão estúpida - assumiu a responsabilidade pelo acidente.

Mas e aí? O que isso devolve pra família do Juan Pablo? Absolutamente nada. Nenhum "me desculpe" vai preencher o vazio que ficou. Nenhuma ação judicial vai trazer de volta os abraços, as risadas, o futuro que foi roubado numa tarde de domingo qualquer.

Campo Grande hoje chora mais uma vida perdida pra essa epidemia silenciosa que é a direção alcoolizada. E enquanto a gente segue com nossos dias, uma família inteira precisa aprender a viver com um pedaço faltando.

Até quando?