
A vida de uma família em Uberlândia virou de cabeça para baixo nesta quarta-feira, num daqueles acontecimentos que a gente nunca imagina que vai testemunhar. Era pra ser um dia comum, sabe? Mas o destino pregou uma peça cruel.
Por volta das 7h da manhã, enquanto a cidade começava a acordar, um ônibus da linha 611 – aquele que faz o trajeto Planalto/Mansour – simplesmente invadiu a calçada. E não foi qualquer calçada: era justamente onde uma babá e o menininho de 4 anos que ela cuidava estavam caminhando, aparentemente seguros, longe do fluxo de carros.
O momento do desespero
Testemunhas contam que foi tudo muito rápido. O veículo, que deveria estar na pista, subiu no meio-fio e atingiu os dois. A cena foi de puro caos – gente correndo, gritos, o desespero tomando conta do lugar.
A babá, uma mulher de 33 anos, conseguiu sobreviver. Mas o menino... ah, o menino. Apesar do resgate rápido e de todo o esforço médico, ele não aguentou. Faleceu no Hospital Municipal, deixando um vazio que nenhuma palavra consegue preencher.
As perguntas que ficam
O que teria acontecido com o motorista? Segundo a Polícia Militar, ele alega que desviou de um carro que fechou ele. Mas, cá entre nós, será que a velocidade era adequada? A atenção estava onde deveria estar?
O fato é que agora temos mais uma família destruída pelo trânsito. E não é a primeira vez que isso acontece – lembra daquele caso parecido em 2022, também em Uberlândia? Parece que a gente nunca aprende.
E agora, o que acontece?
O motorista, um homem de 46 anos, foi levado para delegacia. Vai responder por homicídio culposo no trânsito – aquele que acontece sem intenção, mas por imprudência. A perícia já está no local, tentando reconstituir os últimos segundos antes da tragédia.
Enquanto isso, a família chora a perda irreparável. Uma criança que mal começou a viver, cheia de sonhos e possibilidades, interrompida de forma tão abrupta. E a babá, que além dos ferimentos físicos, carrega agora um peso emocional que nem consigo imaginar.
O trânsito brasileiro continua sendo um campo minado. E as vítimas, cada vez mais, são justamente aqueles que deveriam estar mais protegidos: os pedestres. Quando será que vamos acordar para essa realidade?