Tragédia em Alagoas: Médico Atropela e Mata Cinco Pessoas em Estrada — “Tentei Frear”, Alega Condutor
Médico atropela e mata cinco pessoas no interior de AL

Era pra ser mais uma noite tranquila no interior de Alagoas. Mas o que aconteceu na AL-220, em Major Isidoro, naquela quarta-feira, 20 de agosto, vai ecoar como um pesadelo na memória de todos. Um médico de 36 anos — nome ainda não divulgado — estava ao volante de um Corolla quando, por razões que ainda estão sendo apuradas, atingiu cinco pessoas que caminhavam pela rodovia.

Segundo o condutor, ele teria tentado frear ao avistar o grupo. Mas era tarde demais. O impacto foi brutal e não deixou chances. Todas as vítimas morreram no local.

Eram todos da mesma família. Parentes que voltavam de um evento religioso, a pé, como muita gente ainda faz por aquelas bandas — onde o transporte público é escasso e a estrada, muitas vezes, vira calçada.

“Não deu tempo”: a defesa do médico começa a se formar

O motorista prestou depoimento na delegacia e manteve a versão: teria visto as pessoas na pista e acionado os freios, mas não conseguiu evitar a colisão. Ele foi liberado após terminar de ouvir o que tinha a dizer, mas o caso agora está nas mãos da Justiça — e, claro, no tribunal da opinião pública.

Testemunhas já começaram a ser ouvidas. Algumas falam em excesso de velocidade. Outras, que o carro parecia descontrolado. Nada confirmado, é claro. A Polícia Civil pediu exame de dosagem alcoólica, que, pasme, deu negativo. Agora, perícia no veículo e mais depoimentos devem esclarecer — ou complicar — a situação do condutor.

Repercussão e dor: a comunidade chora e se revolta

Major Isidoro não é aquela cidade grande onde todo mundo é desconhecido. Lá, as histórias se cruzam, os nomes se repetem e uma tragédia dessa magnitude mexe com todo mundo. Nas redes sociais, o clima é de luto e indignação. Como cinco vidas podem ser ceifadas de uma vez? Como um médico — alguém que deveria salvar vidas — termina seu dia envolvido numa cena dessas?

Perguntas que, por enquanto, ficam no ar. O caso agora corre em segredo de justiça. A 5ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios é quem vai decidir o que acontece a seguir. Enquanto isso, as famílias choram seus mortos — e a gente fica aqui, pensando em como a vida pode mudar num piscar de olhos. Ou numa falha de freio.