Justiça do Rio ouve testemunhas em caso que chocou a cidade: motociclista morto em atropelamento na Zona Oeste
Justiça ouve testemunhas em caso de motociclista morto

A coisa toda começou numa terça-feira comum, dessas que a gente nem imagina que vai terminar em tragédia. E agora, meses depois, a Justiça finalmente botou o pé na estrada pra tentar desvendar o que realmente aconteceu naquela noite fatídica na Avenida das Américas.

O motociclista — um jovem que tinha a vida toda pela frente — foi atingido por um carro e não resistiu. Foi rápido demais, brutal demais. E deixou uma família inteira sem respostas.

Os bastidores da audiência

A sala do Fórum de Recreio dos Bandeirantes tava com aquela atmosfera pesada que só quem já passou por situação parecida conhece. Familiares com olhos vermelhos, advogados falando baixo, e aquela sensação de que o tempo simplesmente parou.

Duas testemunhas chave foram ouvidas. Uma delas — pasmem — era passageira do próprio carro envolvido no acidente. Imagina o turbilhão de emoções que essa pessoa deve tá carregando?

Os detalhes que incomodam

O que me deixa pensativo é que o motorista do veículo — um homem de 37 anos — nem estava presente na audiência. E olha que o defensor dele pediu pra que as testemunhas fossem ouvidas justamente pra tentar esclarecer a versão dos fatos.

Será que ele não quis encarar a família? Medo do que ia ouvir? Ou será que é só mais uma daquelas manobras jurídicas que a gente vê por aí?

A verdade é que o Ministério Público já ofereceu denúncia contra o cara. E a defesa, claro, tá se mexendo. Querem provar que não foi culpa do motorista — ou pelo menos não totalmente.

O que realmente importa

No meio de todo esse juridiquês, tem uma família destruída. Tem sonhos interrompidos. E tem uma pergunta que não quer calar: como é que a gente pode tornar nossas ruas mais seguras?

O acidente aconteceu no dia 6 de julho, por volta das 22h. Horário que muita gente ainda tá na rua, voltando do trabalho ou indo encontrar os amigos.

E agora? Agora é esperar. A juíza vai analisar os depoimentos e decidir os próximos passos. Enquanto isso, a família do motocicista segue naquela angústia sem fim — esperando por justiça, por respostas, por algum tipo de paz.

É daquelas situações que faz a gente pensar na própria vulnerabilidade. Um segundo pode mudar tudo. E no trânsito — esse território selvagem que a gente habita todos os dias — ninguém tá realmente seguro.