Era para ser mais uma noite de descontração entre amigos, dessas que a gente acha que nunca vai acabar mal. Mas o que começou como um momento de alegria terminou em tragédia nas ruas de Períbe, no litoral paulista. Um jovem de 22 anos, cheio de sonhos e planos, não imaginava que aquela seria sua última carona.
Aconteceu na noite de domingo, por volta das 23h30, na Avenida Padre Thomas Novellino. Segundo testemunhas e o boletim de ocorrência, a motorista — uma amiga do rapaz — havia consumido bebida alcoólica antes de pegar o volante. Algo que, infelizmente, ainda é tão comum por aí.
O momento do impacto
O carro, um Fiat Mobi de cor branca, simplesmente saiu da pista. Não havia chuva, não havia outro veículo envolvido — apenas uma decisão errada que custou uma vida. O veículo capotou várias vezes antes de parar completamente destruído.
Imagina a cena: vidros estilhaçados, metal retorcido, e no meio disso tudo, duas vidas viradas de cabeça para baixo literalmente. O socorro chegou rápido, mas algumas coisas nem mesmo os bombeiros conseguem consertar.
As consequências de um erro
O jovem, que estava no banco do passageiro, sofreu ferimentos gravíssimos. Foi levado às pressas para a Santa Casa de Misericórdia de Períbe, mas não resistiu. Morreu no hospital, deixando familiares e amigos em completo desespero.
A motorista, de 23 anos, teve mais sorte — se é que podemos usar essa palavra. Saiu com ferimentos leves, mas agora carrega um peso que provavelmente vai acompanhá pelo resto da vida. A Polícia Militar registrou o ocorrido e vai investigar todos os detalhes.
Um alerta que ninguém deveria precisar
Eu sei que você já ouviu isso mil vezes, mas parece que a mensagem ainda não chegou para todo mundo: álcool e direção não combinam. Ponto final. E não adianta aquele pensamento de "comigo é diferente" ou "é só uma voltinha".
O que mais me corta o coração nesses casos é que são tragédias completamente evitáveis. Um Uber custa quanto, trinta reais? Uma carona de um amigo sóbrio? Um táxi? Qualquer uma dessas opções vale mais que uma vida.
Enquanto isso, em Períbe, uma família chora a perda de um filho, um amigo, uma pessoa que tinha histórias para viver. E uma jovem de 23 anos precisa aprender da maneira mais dura possível que algumas escolhas não têm volta.
