
Eis um daqueles casos que fazem a gente coçar a cabeça: enquanto algumas cidades respiram aliviadas com menos batidas de carro, outras viram o caos tomar conta do asfalto. No Vale do Aço, o primeiro semestre de 2025 pintou um retrato cheio de contrastes.
Ipatinga – aquela cidade que todo mineiro conhece pelo aço e pelo futebol – virou palco de um drama crescente. Os números não mentem: aumento de 22% nos acidentes comparado ao mesmo período do ano passado. Parece que todo mundo resolveu acelerar ao mesmo tempo, né?
O lado bom da história
Mas calma, nem tudo são más notícias. Governador Valadares, a queridinha do rio Doce, conseguiu o que parecia impossível: redução de 15% nas ocorrências. Teófilo Otoni, conhecida como a "Capital Mundial das Pedras Preciosas", também entrou nessa onda positiva com queda de 8%.
Os especialistas tão se debruçando sobre esses dados como garimpeiros em busca de cristais. Algumas teorias:
- Ipatinga: obras mal sinalizadas + aumento de motos = receita para o desastre
- GV: campanhas educativas fizeram efeito (quem diria?)
- Teófilo Otoni: fiscalização mais rígida na BR-116
Um detalhe que chama atenção: os finais de semana em Ipatinga viraram terreno minado. Sexta à noite? Melhor ficar em casa. Domingo à tarde? Parece corrida de Stock Car sem organização.
E agora, José?
O DER-MG prometeu – de novo – melhorias na sinalização. Enquanto isso, os hospitais da região continuam lotados de vítimas dessas "pequenas desatenções" no volante. Será que 2025 vai bater o recorde de acidentes na região? Torcemos para que não, mas os números tão aí pra mostrar que o perigo mora ao lado.
Ah, e se você pensa que é só problema de motorista, se engana. Pedestres distraídos com celular e ciclistas sem equipamento de segurança também entram nessa dança perigosa. Como dizia minha avó: "cuidado nunca é demais, meu filho".