O que começou como mais um dia normal no caótico trânsito carioca virou um pesadelo na altura da Linha Vermelha. Um homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — precisou ser resgatado às pressas por um helicóptero do Corpo de Bombeiros depois de um acidente que deixou até os mais experientes motoristas de cabelo em pé.
Segundo testemunhas, o carro em que a vítima estava colidiu violentamente com um caminhão por volta das 11h da manhã. O impacto foi tão forte que o veículo ficou irreconhecível — um amontoado de metal retorcido que mais parecia obra de arte abstrata do que um automóvel.
O resgate que parou o trânsito
Quando os bombeiros chegaram, a situação era crítica. O homem estava preso nas ferragens, e o acesso por terra? Complicado. A Linha Vermelha já é um inferno no trânsito em dias normais, imagina com um acidente desses.
Foi quando decidiram: "Vamos de aeronave mesmo". Em questão de minutos, o helicóptero pairava sobre a cena como um anjo de asas rotativas, enquanto os curiosos — porque sempre tem, né? — filmavam tudo com os celulares.
Operação de risco
Os socorristas trabalharam contra o relógio. Entre o fumaça, o óleo vazado e o risco de incêndio, conseguiram estabilizar a vítima e içá-la para dentro da aeronave com aquela técnica que só vemos em filmes — mas que, dessa vez, era real.
"Foi tenso", confessou um dos bombeiros depois, esfregando as mãos sujas de graxa. "Mas quando a gente vê que conseguiu salvar uma vida, vale cada segundo de stress."
Enquanto isso, no asfalto, o caminhão envolvido no acidente ficou com a frente amassada, mas o motorista saiu ileso — sorte ou milagre? Já o carro... bem, melhor nem pensar no prejuízo.
E agora?
A vítima foi levada em estado grave para um hospital da zona norte, mas os médicos garantem que o prognóstico é bom. Enquanto isso, a Polícia Rodoviária tenta entender o que diabos aconteceu naquela curva.
Teve gente que ficou presa no trânsito por mais de duas horas por causa do resgate. Reclamações? Muitas. Mas quando a ficha cai que poderia ser qualquer um de nós ali naquela maca aérea... aí a paciência volta.
Uma coisa é certa: ninguém que viu a cena hoje vai esquecer tão cedo a imagem daquele helicóptero pairando sobre o caos, carregando uma vida que, por um triz, não se perdeu no asfalto quente do Rio.
