
Mais um dia comum nas ruas de Jundiaí que poderia ter terminado de forma rotineira, mas que quase virou tragédia. A imprudência de um motorista — que teimosamente resolveu desafiar a lei — transformou uma tarde qualquer em cena de pesadelo no trânsito.
Aconteceu no domingo, 28 de setembro, por volta das 15h30. O local? A movimentada Avenida Doutor Cavalcanti, um dos corredores mais importantes da cidade. E o protagonista dessa história que ninguém gostaria de viver? Um homem de 36 anos que, pasmem, estava dirigindo com a carteira de motorista suspensa. Sim, você leu certo.
O momento do impacto
O barulho foi ensurdecedor. Dois carros se chocaram com força brutal, metal contra metal, vidros estilhaçados. A colisão foi tão violenta que chamou a atenção de todos nas redondezas. Testemunhas contaram depois que o som ecoou por vários quarteirões.
No veículo atingido, uma mulher de 45 anos que seguia sua vida normalmente. Ela não poderia imaginar que, em questão de segundos, seu dia iria mudar drasticamente. Os ferimentos? Felizmente nada de extrema gravidade, mas suficientes para exigir cuidados médicos imediatos.
A chegada do socorro
O Corpo de Bombeiros não demorou a chegar. Os profissionais, sempre eficientes, trabalharam rapidamente para estabilizar a vítima antes do transporte. A cena: equipamentos espalhados, sirenes, a preocupação visível nos rostos dos socorristas.
A mulher foi levada para a Santa Casa de Jundiaí. E sabe qual é a parte — digamos — "irônica" dessa história? Enquanto ela recebia atendimento, o tal motorista de 36 anos... bem, ele não estava machucado. Fisicamente, pelo menos.
As consequências legais
A Polícia Militar fez o que tinha que ser feito. Apreendeu o veículo do infrator — uma espécie de "time out" forçado — e emitiu um termo circunstanciado. Agora o caso segue para a Justiça, onde nosso amigo motorista vai ter que explicar suas escolhas nada inteligentes.
E pensar que tudo isso poderia ter sido evitado com um simples ato de responsabilidade. Uma decisão que, francamente, qualquer pessoa com o mínimo de bom senso tomaria: se a CNH está suspensa, não dirija. Ponto final.
O trânsito nas redondezas ficou complicado por umas boas horas. Motoristas que passavam pelo local reduziam a velocidade — alguns por cautela, outros por pura curiosidade mórbida. Aquele mix de preocupação genuína com o famoso "vamos ver o que aconteceu".
Reflexão necessária
Incidentes como esse servem de alerta — e que sirvam mesmo. Dirigir com documento suspenso não é apenas uma infração administrativa, é uma roleta russa com a segurança de todos. A mulher que se feriu poderia ser qualquer um de nós: seu parente, seu amigo, seu vizinho.
Enquanto a vítima se recupera — torcemos para que seja rápido e completo —, fica a lição: as regras de trânsito existem por um motivo. Ignorá-las, como vimos, pode ter consequências que vão muito além de uma multa ou pontos na carteira.