
Era para ser mais uma manhã comum no coração de Manaus, mas o destino — e uma curva mal calculada — resolveram pregar uma peça no tráfego da cidade. Por volta das 7h30 desta terça-feira (23), uma carreta desgovernada virou de lado como um gigante desequilibrado, bloqueando completamente a passagem sob o viaduto na avenida Torquato Tapajós, altura do bairro Flores.
O que se seguiu foi o caos em carne e aço: filas que se estendiam por quilômetros, motoristas desesperados batendo no volante (alguns até xingando o santo protetor dos caminhoneiros), e aquela sensação de que o relógio estava rindo da sua cara. A Guarda Municipal chegou rápido — mas rápido mesmo foi o efeito dominó no trânsito.
O cenário do acidente
Testemunhas contam que o caminhão, carregado até a boca com material de construção, tentou passar pelo vão do viaduto como se fosse um contorcionista. Só que o espaço era mais apertado que calça jeans depois do Natal. Resultado? Um tombamento digno de cinema — só que sem os efeitos especiais.
- O motorista saiu ileso (graças a Deus ou ao cinto de segurança, quem sabe?)
- O carregamento ficou espalhado pela pista como migalhas de um piquenique industrial
- Equipes levaram mais de 5 horas para remover os escombros
Enquanto isso, o pessoal do Detran fazia aquela dança burocrática de sempre: desviar o trânsito, sinalizar, e tentar explicar pro quinto motorista que não, não dava pra passar por ali nem «só rapidinho».
Efeitos no tráfego
Quem achou que era só contornar o problema se deparou com uma verdade inconveniente: a Torquato Tapajós é tipo a artéria principal da cidade. Quando ela entope, tudo para. Ônibus atrasados, entregas que não chegam, e aquela reunião importante que você marcou às 9h? Esquece.
Por volta do meio-dia, a situação começou a melhorar — mas ainda tinha gente que preferiu dar a volta por bairros vizinhos, só pra garantir. Afinal, ninguém quer ficar preso num congestionamento com o sol amazonense torrando o asfalto a 35°C, né?
PS: Se você passou por ali hoje e tirou fotos, deve ter notado que até os urubus ficaram curiosos, circulando lá em cima como se fossem repórteres aéreos não credenciados.