Carreta desgovernada derruba passarela e causa caos na Estrutural — veja imagens
Carreta derruba passarela e paralisa trânsito na Estrutural

Era pra ser mais uma manhã qualquer na DF-075, mas o barulho de metal sendo retorcido mudou tudo. Por volta das 7h30, uma carreta desgovernada — dessas que parecem desafiar as leis da física — resolveu "abraçar" uma passarela de pedestres perto do Setor de Indústrias. O resultado? A estrutura metálica ficou parecendo um brinquedo de criança depois da birra do irmão mais velho.

Moradores relataram um estrondo capaz de acordar até os mais dorminhocos. "Pensei que fosse um terremoto, juro!", contou o motoboy Carlos Alberto, que passava pelo local. A sorte é que, no momento do acidente, ninguém estava usando a passarela — porque senão, a história seria bem diferente.

O caos no asfalto

Com a passarela danificada pendurada feito um enfeite de natal meio torto, a Polícia Militar precisou interditar duas faixas. E adivinha? O trânsito na região virou um verdadeiro tapete de retalhos de carros. Motoristas que costumam fazer o trajeto em 20 minutos levaram quase duas horas — tempo suficiente para ouvir três podcasts inteiros ou repensar todas as decisões da vida adulta.

  • Sentido Plano Piloto: fila de 5 km
  • Sentido Brazlândia: 3 km de lentidão
  • Paciência dos motoristas: esgotada

Os socorristas do Corpo de Bombeiros chegaram rápido, mas a cena já parecia aqueles filmes de ação onde tudo dá errado. "Felizmente foi só susto e prejuízo material", comentou o sargento Rocha, enquanto supervisionava a remoção dos destroços — operação que durou até o meio-dia.

E agora, quem paga o pato?

Segundo testemunhas, o motorista da carreta — um senhor de aproximadamente 50 anos — saiu ileso, mas branco que nem giz. Ele alegou problemas mecânicos, mas os peritos vão investigar se não foi aquela velha conhecida "pressa burra". O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) já anunciou que a passarela será totalmente reconstruída, porque o conserto nem compensa.

Enquanto isso, os pedestres da região estão tendo que dar uma volta digna de maratona para atravessar a via com segurança. "É só mais um dia normal no Distrito Federal", brincou a dona de casa Maria Silva, resignada, enquanto caminhava 500 metros extras sob o sol de agosto.