A rotina tranquila da BR-304 foi brutalmente interrompida nesta quarta-feira por uma cena que nenhum motorista gostaria de testemunhar. Por volta das 14h30, o silêncio do trecho próximo a Lajes, no Rio Grande do Norte, foi quebrado pelo som de pneus cantando e metal se contorcendo.
Testemunhas relataram que a carreta simplesmente... saiu da pista. Parece até simples demais dizer assim, mas foi basicamente o que aconteceu. O veículo, que momentos antes seguia seu rumo normalmente, de repente decidiu tomar um caminho diferente — e fatal.
O que restou do sonho sobre rodas
Quando a poeira baixou — e olha que no sertão a poeira sempre baixa, mas dessa vez trouxe uma notícia terrível —, o que se viu foi a carreta completamente destruída. E o motorista... bom, o motorista não resistiu. Aquele homem que horas antes provavelmente planejava onde faria sua próxima parada para um café, talvez pensando na família, não completaria mais nenhuma viagem.
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas às vezes rápido não é suficiente. Eles fizeram o possível, sabe como é? Tentaram reanimar o condutor no local, mas algumas batalhas a gente perde antes mesmo de começar a lutar.
Os detalhes que assustam
A Polícia Rodoviária Federal assumiu o caso — como sempre faz nesses trechos de rodovia federal — e começou a investigar o que realmente aconteceu. Por que a carreta saiu da pista? Falha mecânica? Sono? Algum animal na pista? São tantas possibilidades que dá até vertigem.
Enquanto isso, o corpo do caminhoneiro foi levado para o Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep). Parece nome complicado para um lugar com uma função tão simples e triste: tentar entender a causa final da morte.
O pior de tudo é que essa história me faz pensar: quantos caminhoneiros estão nesse exato momento cruzando nossas estradas, carregando não apenas mercadorias, mas sonhos, contas para pagar, famílias para sustentar? E quantos deles chegarão em segurança ao destino?
A BR-304 segue lá, impassível, como se nada tivesse acontecido. Os carros continuam passando, a vida segue. Mas para a família desse caminhoneiro, quarta-feira, 9 de outubro de 2025, será para sempre um dia marcado pela tragédia.
