A madrugada desta quarta-feira amanheceu com uma notícia que deixou todo o estado de Rondônia em estado de choque. Lá pelas tantas, por volta das 4h30, um caminhão simplesmente sumiu da pista e foi parar lá embaixo, no rio Madeira. Uma queda brutal de aproximadamente 15 metros!
O Corpo de Bombeiros chegou ao local — que fica no quilômetro 180 da BR-364, no distrito de Abunã — e encontrou uma cena dantesca. O veículo, um caminhão truck de placa OAX-7I72, estava completamente destruído. E o motorista, um homem de 56 anos, já sem vida.
Uma Longa Queda até o Leito do Rio
Pensa só: o caminhão saiu da pista, arrebentou a mureta de proteção da ponte e despencou. Caiu tanto que foi parar direto no leito seco do rio, que nesta época do ano fica praticamente sem água. O estrago foi tão grande que o veículo ficou irreconhecível — amassado como uma latinha de refrigerante.
Os bombeiros tiveram que usar equipamentos especiais para conseguir retirar o corpo do motorista de dentro daquela armadilha de metal. Trabalho heroico, diga-se de passagem, considerando o estado lastimável do caminhão.
Mistério no Ar: O Que Terá Acontecido?
Aqui é que a coisa fica complicada. Até agora, ninguém sabe ao certo o que levou o caminhão a sair da pista daquela maneira tão violenta. Seria cansaço? Problema mecânico? Ou talvez uma manobra brusca para evitar algo na estrada?
O que se sabe é que o motorista seguia sentido Porto Velho quando a tragédia aconteceu. A Polícia Rodoviária Federal já está no caso, tentando desvendar esse quebra-cabeça trágico. Eles vão analisar as condições do veículo, da pista, tudo.
Enquanto isso, o IML já removeu o corpo para os procedimentos de praxe. A família do motorista deve ser localizada — imagina receber uma notícia dessas?
Um Alerta que Não Pode ser Ignorado
Essa ponte do Abunã já foi palco de outros acidentes ao longo dos anos. E toda vez que uma tragédia dessas acontece, a gente fica se perguntando: será que não dá para melhorar a sinalização? Ou aumentar as proteções laterais?
O tráfego de caminhões na BR-364 é intenso — é a principal ligação do estado com o resto do país. Motoristas enfrentam jornadas exaustivas, estradas que nem sempre estão em condições ideais... É uma profissão de risco, isso sim.
Enquanto as investigações correm, resta o luto e a reflexão. Mais uma vida perdida nas estradas de Rondônia. Uma família destruída. E aquele questionamento que não cala: quando é que vamos levar a segurança viária a sério de verdade?
