Tragédia na BR-476: Bebê não resiste e família fica ferida em colisão frontal entre caminhões no Paraná
Bebê morre em acidente entre caminhões na BR-476

Uma cena de partir o coração se desenrolou na manhã desta sexta-feira na BR-476, no trecho que corta os Campos Gerais do Paraná. Dois caminhões colidiram frontalmente — e o resultado foi devastador. Um bebê, que mal havia começado a viver, não resistiu aos ferimentos. A mãe e outras duas crianças da mesma família seguem hospitalizadas, lutando pela recuperação.

O acidente aconteceu por volta das 11h30, perto do município de Palmeira. Testemunhas contam que foi um daqueles momentos que parecem acontecer em câmera lenta — o barulho estridente da metal se torcendo, vidros estilhaçando, e depois… um silêncio perturbador.

O resgate contra o tempo

O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas a cena que encontraram era desoladora. Dentro de um dos veículos, uma família inteira precisava de ajuda urgente. Os socorristas trabalharam com uma precisão quase sobrenatural, tentando salvar vidas que escapavam entre seus dedos.

O bebê, ainda tão pequeno, foi a primeira prioridade. Mas às vezes, nem toda a técnica e empenho são suficientes. A criança foi levada às pressas para o hospital, mas não resistiu — um daqueles desfechos que deixam até os profissionais mais experientes com os nervos à flor da pele.

E agora, o que acontece?

A Polícia Rodoviária Federal já está investigando as causas exatas do acidente. A BR-476 é conhecida por suas curvas sinuosas e trechos perigosos — será que foi um erro humano? Falha mecânica? Excesso de velocidade?

Enquanto isso, a família sobrevivente enfrenta seu próprio inferno particular. A mãe e as duas crianças seguem internadas, seu estado descrito como "estável" mas, convenhamos, como pode haver estabilidade quando se perde um pedaço do próprio coração?

O trânsito no local ficou complicado por horas, formando aquela fila interminável de veículos que sempre aparece nessas situações — alguns motoristas impacientes, outros simplesmente parados, refletindo sobre a fragilidade da vida.

É mais um daqueles casos que nos fazem pensar: será que precisamos mesmo esperar que tragédias assim aconteçam para valorizar a segurança no trânsito? A estrada é implacável — e hoje, ela cobrou um preço altíssimo de uma família paranaense.