
Era uma terça-feira comum em Goiânia até que o inesperado aconteceu. Ana Lúcia Mendes, 32 anos — uma arquiteta que respirava criatividade e transformava sonhos em plantas baixas — partiu de forma abrupta, deixando um vácuo no coração de quem a conhecia.
Segundo relatos dos bombeiros, o acidente foi rápido e brutal. Ela dirigia pela GO-020 quando, por motivos ainda não esclarecidos, perdeu o controle do veículo. O carro capotou várias vezes antes de colidir com um poste. Nem o airbag, nem o cinto de segurança foram capazes de protegê-la do impacto fatal.
O que as testemunhas viram?
"Parecia cena de filme", contou um motoboy que passava pelo local. "Ouvi o barulho da batida antes mesmo de ver o carro destruído. Corri para ajudar, mas quando cheguei perto..." — sua voz falhou ao lembrar.
Nas redes, a comoção foi imediata. Colegas de profissão postaram homenagens emocionadas:
- "Era a mente mais brilhante da turma da FAU"
- "Projetos que pareciam desafiar a gravidade"
- "Nos ensinou que arquitetura vai além de concreto — é sobre pessoas"
O estúdio onde trabalhava anunciou que manterá seus projetos em andamento como legado. "Ana não está mais aqui, mas sua genialidade permanece em cada linha que traçou", disse o sócio-fundador, visivelmente abalado.
Um futuro interrompido
Formada pela Universidade Federal de Goiás, Ana deixava sua marca na cidade — literalmente. Desde o centro cultural na Praça Cívica até aquela cafeteria aconchegante no Setor Bueno, seu traço moderno e funcional começava a definir a nova cara da capital.
O IML ainda não liberou o corpo para velório. Enquanto isso, amigos organizam uma vaquinha virtual para custear o funeral e apoiar a família — que, diga-se de passagem, está arrasada. A mãe da arquiteta precisou ser medicada após receber a notícia.
O caso segue sob investigação do DER. Especula-se sobre possíveis causas: excesso de velocidade? Problema mecânico? Distração? Por ora, só sabemos que o mundo da arquitetura perdeu uma estrela ascendente — e Goiânia, um pedaço de seu futuro.