
Era uma noite como qualquer outra em Belo Horizonte — até que o som de metal se retorcendo ecoou pelo Anel Rodoviário. Por volta das 23h desta quarta (14), o que deveria ser uma simples corrida de aplicativo terminou em tragédia.
Testemunhas contam que o motociclista, um profissional experiente segundo registros do app, tentou uma ultrapassagem arriscada perto do viaduto da Pedro II. "Foi rápido demais, parecia cena de filme", relata um vendedor ambulante que viu tudo. O problema? Um carro que mudou de faixa sem sinalizar.
O saldo trágico
O passageiro — um estudante de 22 anos que voltava da faculdade — não resistiu aos ferimentos. Já o motoboy, com 5 anos de experiência na plataforma, ficou com múltiplas fraturas mas está estável. "É a terceira ocorrência grave aqui esse mês", comenta um agente da BPTrans, pedindo anonimato.
O que dizem as partes?
- Uber: Emitiu nota falando em "profundo pesar" e prometeu revisar protocolos de segurança
- Detran-MG: Anunciou operação surpresa para fiscalizar motofretistas até o fim do mês
- Família: Preparando ação judicial por "negligência das plataformas"
Curiosamente — ou tragicamente —, esse trecho da pista já foi apelidado de "Curva da Morte" por moradores da região. E não é pra menos: só em 2025, foram 17 acidentes graves registrados.
Enquanto isso, o debate sobre regulamentação de mototáxis esquenta nas redes. Alguns defendem que os apps deveriam exigir airbags para passageiros, outros culpam a infraestrutura precária. E você, o que acha?