Cuidado, motorista! Vale do Paraíba ganha 13 novos radares nesta terça; veja onde ficam os pontos de fiscalização
13 novos radares no Vale do Paraíba a partir de hoje

Olha só que notícia para quem costuma pegar a estrada: a partir desta terça-feira, 30 de setembro, treze novos olhos eletrônicos vão ficar de plantão nas rodovias do Vale do Paraíba e região. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) confirmou que todos esses equipamentos já estarão funcionando a pleno vapor.

Parece que a fiscalização resolveu apertar mesmo o cerco. Desses treze radares, nove são do tipo fixo — aqueles que ficam parados nos postes medindo a velocidade de quem passa — e quatro são os chamados "portáteis", que podem aparecer em diferentes locais para pegar os desatentos de surpresa.

Onde é que a coisa vai apertar?

Se você trafega pela região, melhor decorar essa lista. Os novos pontos de fiscalização estão distribuídos por várias rodovias importantes:

  • Rodovia dos Tamoios (SP-099): Dois novos radares fixos — um no km 30, sentido Caraguatatuba, e outro no km 40, sentido São José dos Campos
  • Rodovia Carvalho Pinto (SP-070): Dois fixos também — km 88 sentido Rio e km 92 sentido capital
  • Rodovia Monteiro Lobato (SP-050): Mais dois fixos nos kms 70 e 80
  • Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123): Um radar fixo no km 45, perto de Campos do Jordão
  • Rodovia Professor Alfredo Rolim de Moura (SP-062): Dois fixos nos kms 205 e 215
  • Rodovia Prefeito Aristeu Vieira Vilela (SP-066): Um fixo no km 125

E tem mais — bem mais, na verdade. Os tais radares portáteis vão circular por outras quatro rodovias: Tamoios, Carvalho Pinto, Dutra e Ayrton Senna. A ARTESP não revelou exatamente onde vão posicioná-los — afinal, aí perderia a graça, não é mesmo?

E a desculpa de sempre...

A agência, claro, já veio com o discurso de que é "pela nossa segurança". Dizem que escolheram esses pontos específicos depois de analisar onde acontecem mais acidentes — principalmente aqueles causados por excesso de velocidade ou ultrapassagens perigosas.

Mas convenhamos: ninguém fica exatamente feliz em saber que tem mais treze chances de levar uma multa por aí. Embora, cá entre nós, se realmente reduzir os acidentes, talvez valha a pena.

Ah, e não adianta achar que vai ter período de adaptação — as multas começam a ser aplicadas desde o primeiro dia. A ARTESP foi bem clara sobre isso: os equipamentos já vão sair da caixa multando.

O que me faz pensar: será que realmente vão melhorar a segurança ou é só mais uma forma de arrecadar? Bom, o tempo — e os números de acidentes — vão nos dizer.