
E aí, que barra hein? A notícia que tá correndo solta por aí é que Donald Trump, aquele cara do 'America First', fez uma ligação para o Lula e nem sequer mencionou o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sério mesmo. E olha que os dois eram considerados aliados de primeira hora, praticamente irmãos de ideologia.
Os apoiadores do Bolsonaro, claro, ficaram numa saia justa daquelas. Tão tentando disfarçar o desconforto, dizendo que "ah, não tem importância", "coisa normal entre chefes de Estado". Mas entre nós, quem é que acredita nessa conversa mole?
O silêncio que fala mais alto
Pensa comigo: Trump e Bolsonaro sempre foram dois pês no mesmo balaio, concordando em praticamente tudo. Agora o americano liga pro principal adversário político do aliado e não dá nem um "oi" pra ele? No mínimo, esquisito.
Os bolsonaristas mais ferrenhos estão se contorcendo todo para explicar isso. Uns dizem que era uma conversa "protocolares", outros que "diplomacia é assim mesmo". Mas a verdade é que tá todo mundo sentindo o gelo que ficou no ar.
Dança da desculpas esfarrapada
O que mais chama atenção é o esforço sobre-humano para tentar diminuir a importância do fato. Parece aquela pessoa que leva um fora e sai contando pra todo mundo que "na verdade, eu quem não queria".
Algumas tentativas de justificativa que tão rolando por aí:
- "Trump só queria parabenizar Lula pela posse"
- "É normal presidentes eleitos conversarem"
- "Não significa nada na relação entre os países"
- "Bolsonaro continua sendo referência mundial"
Mas convenhamos - quando a desculpa é boa demais, é porque a merda é grande. E essa aí tá feder.
O que isso significa na prática?
Bom, na política internacional, gestos valem mais que mil palavras. E esse gesto de Trump - ou melhor, a falta dele - tá dizendo bastante. Parece que o americano já tá de olho no novo jogo político brasileiro e não quer ficar queimando seu filme.
Os aliados de Bolsonaro, enquanto isso, tão nessa dança difícil de tentar salvar as aparências. É cada explicação mais criativa que tá dando até pena. Mas fazer o quê, né? Na política como na vida, às vezes a gente tem que engolir sapos - e esse aí tá dos grandes.
Resta saber como o próprio Bolsonaro vai reagir a esse "esquecimento" estratégico. Por enquanto, ele tá quieto - mas duvido que vai ficar assim por muito tempo.