Governador Tarcísio rebate acusações sobre MP da Taxação: 'Trabalho por SP, não por partido'
Tarcísio rebate acusações e ataca PT sobre MP

O clima em Brasília está quente — e não é só por causa do tempo. O governador Tarcísio de Freitas resolveu peitar os críticos nesta quarta-feira, respondendo com unhas e dentes às acusações de que teria trabalhado nos bastidores para derrubar a famigerada MP da Taxação.

E olha, ele não veio com meias palavras. "Meu trabalho é por São Paulo, não por partido", disparou o governador, deixando claro que sua lealdade está com o estado que administra. Uma fala que, convenhamos, soa como um tiro de canhão no já combalido diálogo político nacional.

O contra-ataque veio com força

Mas Tarcísio não parou por aí. Num movimento que pegou muitos de surpresa — ou nem tanto —, ele partiu para o ataque direto contra o PT. Segundo suas palavras, o partido estaria usando a medida provisória como "moeda de troca política", algo que, na visão dele, prejudicaria seriamente os interesses paulistas.

"Não dá para aceitar que joguem São Paulo na fogueira por interesses eleitorais", afirmou, com aquela cara de poucos amigos que já conhecemos. A provocação foi direta, sem rodeios, mostrando que o governador não tem intenção de baixar a cabeça nessa briga.

E os números? Bem...

O interessante é que essa treta toda acontece num momento delicadíssimo. A MP 1.202/2024 — sim, a tal da Taxação — está pendurada por um fio no Congresso. E Tarcísio, segundo fontes próximas, teria feito mesmo um lobby pesado contra a proposta.

Mas será que ele nega? De forma alguma. "É meu dever defender São Paulo", justificou, como quem diz que faria tudo de novo. A postura dele lembra aqueles velhos westerns onde o cara chega na cidade e avisa: não procuro confusão, mas se vierem...

O PT, é claro, não gostou nem um pouco. Já chamaram a atitude do governador de "traição à base aliada" e prometem retaliações. Uma ameaça que, no calor de Brasília, pode significar desde votações travadas até investigações — a velha política em sua essência.

E agora, José?

O que parece claro nessa história toda é que o jogo político está mudando. Alianças que pareciam sólidas estão mostrando rachaduras, e cada um puxa a sardinha para seu lado. Tarcísio, ao que tudo indica, escolheu seu lado: o de São Paulo.

Resta saber se essa estratégia vai dar certo ou se vai isolá-lo ainda mais no já complicado xadrez de Brasília. Uma coisa é certa: o governador paulista não parece disposto a ceder. "Não me arrependo de nada", finalizou, deixando claro que essa guerra está longe do fim.

Enquanto isso, nós, meros espectadores, vamos acompanhando o desenrolar dessa novela — que promete ter muitos capítulos pela frente.