
Parece que os tempos estão mesmo mudando — e rápido. A Prefeitura de Piracicaba acaba de anunciar uma daquelas medidas que faz a gente parar e pensar: a substituição dos tradicionais guardas municipais por um sistema de monitoramento eletrônico nas escolas e unidades de saúde da cidade.
É aquela velha discussão, né? Tecnologia versus presença humana. Do lado de cá, câmeras de vigilância 24 horas. Do lado de lá, profissionais de carne e osso que sempre estiveram ali, nos portões e corredores.
O que muda na prática
A partir de agora, quem vai "vigiar" os espaços públicos serão olhos eletrônicos — e isso me faz lembrar daqueles filmes de ficção científica que a gente via nos anos 90. Só que agora é a vida real. As câmeras vão monitorar tudo, transmitindo em tempo real para uma central. A promessa é de mais eficiência e, claro, redução de custos.
Mas cá entre nós: será que uma câmera consegue acalmar uma criança assustada? Ou ajudar um idoso perdido? São questões que ficam no ar.
Reações mistas
Enquanto a prefeitura fala em modernização e economia, do outro lado tem gente se perguntando sobre o fator humano. Conversei com uma mãe que me disse: "É estranho pensar que não vai ter mais aquele segurança que conhece meu filho pelo nome".
Por outro lado, tem quem defenda que a tecnologia pode oferecer uma cobertura mais ampla. Afinal, câmeras não dormem, não tiram folga e não se distraem.
A transição já começou e deve ser concluída nos próximos meses. Resta saber como a população vai se adaptar a essa nova realidade — porque, convenhamos, não é todo mundo que se sente confortável sendo vigiado por máquinas.
E você, o que acha? Progresso necessário ou perda do contato humano? A discussão está apenas começando.