O que está acontecendo na base aliada é, sem dúvida, uma daquelas crises que fazem os políticos mais experientes coçarem a cabeça. A situação está pegando fogo, literalmente.
Dois partidos importantes - União Brasil e PP - simplesmente viram seus planos irem por água abaixo. Os ministros dessas legendas resolveram fazer das suas. E olha, não foi pouco.
O Palco do Conflito
Na terça-feira, o clima em Brasília estava daqueles de cortar com faca. Enquanto as cúpulas partidárias tentavam impor sua autoridade, algo extraordinário aconteceu: os ministros simplesmente cuspiram no prato que comeram. Ou melhor, no prato que lhes foi servido.
O União Brasil, coitado, tentou de tudo. Mandou recado, fez reunião, deu ultimato. Mas os ministros da legenda no governo federal responderam com uma risada amarela. "Não sairemos", disseram. Ponto final.
E o PP? Ah, o PP...
Parece piada, mas é trágico. O partido até aprovou uma resolução bonitinha determinando a saída de seus membros do governo. Sabe o que aconteceu? Nada. Absolutamente nada.
Os parlamentares do PP no Planalto olharam para o documento, deram de ombros e continuaram seu trabalho. É como dar ordens para o vento - simplesmente não cola.
E tem mais: essa teimosia toda não é de graça. Os partidos estão perdendo o controle da situação, e isso pode custar caro. Muito caro.
As Consequências que Ninguém Quer Falar
- Os partidos ficam com o rei na barriga - ameaçam, mas não conseguem fazer cumprir
- Os ministros ganham autonomia, mas perdem apoio institucional
- Lula, no meio disso tudo, deve estar se sentindo como quem cuida de criança birrenta
- A base governista fica mais frágil, mais instável, mais imprevisível
É aquela velha história: quando o gato sai, os ratos fazem a festa. Só que aqui, os ratos são ministros e o gato são as lideranças partidárias.
O que me deixa pensando é: até quando isso pode continuar? Porque uma hora a casa cai. Sempre cai.
Enquanto isso, nos corredores do poder, o assunto é um só: quem manda mesmo nessa história? Porque pelos acontecimentos recentes, definitivamente não são as siglas partidárias.
E olha, não me surpreenderia se outros partidos começassem a enfrentar problemas similares. É como um vírus - quando pega em um, logo se espalha.
O futuro dirá, mas por enquanto, a rebelião continua. E que rebelião!
